Sustentabilidade

9º lugar: Forebrain

Do mundo acadêmico para os negócios, a startup ajuda a gerar insights de marketing com a ajuda de eletroencefalogramas

Compartilhar:

Imagine uma plataforma de analytics SaaS na qual as marcas podem ter insights a respeito da resposta inconsciente que os consumidores dão a diferentes estratégias de comunicação. Esse é um dos produtos da empresa criada pelos neurocientistas Ana Carolina Souza e Billy Nascimento, a Forebrain. Em um laboratório com equipamento de eletroencefalograma, eles já atendem a empresas como Globo, Grupo Boticário, Natura, Porto Seguro, Coca-Cola, Santander e agências como DPZ&T, entre outras. Ana Souza conta mais sobre a Forebrain.

**FATOS E NÚMEROS**

* Fundada em 2010 no Rio de Janeiro (RJ)
* 20 funcionários
* 2º lugar na categoria marketing

**QUE PROBLEMA VOCÊS RESOLVEM PARA AS EMPRESAS?**

Aplicamos neurotecnologia para compreender a fundo o que toca a mente e o coração dos consumidores, analisando sua reação a comerciais audiovisuais na mídia, a marcas, a produtos, a embalagens e relacionando isso com o comportamento de compra. Trata-se de um modelo mais eficiente de pesquisa de mercado.

**QUAL É O MAIOR DIFERENCIAL DE VOCÊS?**

É a Brain, uma inovação importante na área de pesquisa de mercado. Essa plataforma de analytics no modelo SaaS conecta anunciantes com o cérebro dos consumidores, apresentando resultados como foco visual, engajamento atencional, resposta emocional e nível de memorização dos comerciais pelos consumidores segundo a segundo, permitindo o direcionamento de estratégias e uma série de aprendizados. Usamos neurociência indo além dos modelos tradicionais de pesquisa por encomenda. 

Outro diferencial é contar com um database de mais de mil comerciais avaliados de maneira padronizada. Um terceiro diferencial é o compromisso com a qualidade científica do trabalho; somos fieis a nossa origem acadêmica.

**COMO A EMPRESA NASCEU?**

O Billy viu a aplicação do conhecimento neurocientífico no marketing muitos anos atrás, num congresso, antes de o assunto entrar na agenda empresarial, e direcionou sua carreira acadêmica para os estudos em neuromarketing e neuroeconomia. No fim do doutorado, ele decidiu que era a hora de empreender e me convidou para ser sua sócia – eu era sua colega de laboratório na UFRJ, além de amiga.

**QUAIS AS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS?**

Foram desde o acesso ao capital até as famosas dores do crescimento, quando precisamos de maior formalidade e estruturação dos processos. Mas tivemos muito apoio de diferentes origens, o que nos ajudou a ir pivotando continuamente até encontrar o melhor modelo de negócio.

**QUAIS OS RESULTADOS ATÉ AGORA? QUAL O FUTURO?**

Os resultados: algoritmos proprietários robustos, um banco de dados robusto, muitos clientes importantes que representam diversos segmentos do mercado e a conquista de uma posição de referência na área, tanto no Brasil quanto fora, na associação internacional de neuromarketing, a NMSBA. O próximo passo é desenvolver modelos preditivos, baseados em inteligência artificial; aumentar a inteligência no banco de dados; internacionalizar.   

Em cinco anos, nossa ambição é ter uma empresa consolidada no Brasil e clientes na América Latina.Também queremos ampliar o laboratório e investir na equipe.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Liderança
29 de outubro de 2025
O futuro da liderança não está no controle, mas na coragem de se autoconhecer - porque liderar os outros começa por liderar a si mesmo.

José Ricardo Claro Miranda - Diretor de Operações da Paschoalotto

2 minutos min de leitura
Inovação & estratégia
28 de outubro 2025
A verdadeira virada digital não começa com tecnologia, mas com a coragem de abandonar velhos modelos mentais e repensar o papel das empresas como orquestradoras de ecossistemas.

Lilian Cruz - Fundadora da Zero Gravity Thinking

4 minutos min de leitura
Inovação & estratégia
27 de outubro de 2025
Programas corporativos de idiomas oferecem alto valor percebido com baixo custo real - uma estratégia inteligente que impulsiona engajamento, reduz turnover e acelera resultados.

Diogo Aguilar - Fundador e Diretor Executivo da Fluencypass

4 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Inovação & estratégia
25 de outubro de 2025
Em empresas de capital intensivo, inovar exige mais do que orçamento - exige uma cultura que valorize a ambidestria e desafie o culto ao curto prazo.

Atila Persici Filho e Tabatha Fonseca

17 minutos min de leitura
Inovação & estratégia
24 de outubro de 2025
Grandes ideias não falham por falta de potencial - falham por falta de método. Inovar é transformar o acaso em oportunidade com observação, ação e escala.

Priscila Alcântara e Diego Souza

6 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
23 de outubro de 2025
Alta performance não nasce do excesso - nasce do equilíbrio entre metas desafiadoras e respeito à saúde de quem entrega os resultados.

Rennan Vilar - Diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional.

4 minutos min de leitura
Uncategorized
22 de outubro de 2025
No setor de telecom, crescer sozinho tem limite - o futuro está nas parcerias que respeitam o legado e ampliam o potencial dos empreendedores locais.

Ana Flavia Martins - Diretora executiva de franquias da Algar

4 minutos min de leitura
Marketing & growth
21 de outubro de 2025
O maior risco do seu negócio pode estar no preço que você mesmo definiu. E copiar o preço do concorrente pode ser o atalho mais rápido para o prejuízo.

Alexandre Costa - Fundador do grupo Attitude Pricing (Comunidade Brasileira de Profissionais de Pricing)

5 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde
20 de outubro de 2025
Nenhuma equipe se torna de alta performance sem segurança psicológica. Por isso, estabelecer segurança psicológica não significa evitar conflitos ou suavizar conversas difíceis, mas sim criar uma cultura em que o debate seja aberto e respeitoso.

Marília Tosetto - Diretora de Talent Management na Blip

4 minutos min de leitura
Inovação & estratégia, Marketing & growth
17 de outubro de 2025
No Brasil, quem não regionaliza a inovação está falando com o país certo na língua errada - e perdendo mercado para quem entende o jogo das parcerias.

Rafael Silva - Head de Parcerias e Alianças na Lecom

3 minutos min de leitura

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)