Uncategorized

CUSTOS MENORES PARA OS CLIENTES, SUCESSO MAIOR PARA O EMPREENDEDOR

Se sua startup é B2B, o melhor caminho que ela pode tomar é reduzir custos para os clientes; foi o que fizemos no GymPass | Por Cesar Augusto Carvalho
É fundador e CEO do GymPass, empresa que oferece benefícios corporativos de academias para que funcionários possam se exercitar em mais de 4 mil academias em 300 cidades do Brasil.

Compartilhar:

Manda a cartilha do marketing que qualquer empresa faça o que seu cliente quer, e isso vale especialmente para uma organização que está dando seus primeiros passos. Mas o que querem os clientes brasileiros?

Ao montar nossa startup, o que descobri foi que pessoas jurídicas querem permanentemente reduzir custos, não só em tempos de crise. Então, tratamos de pesquisar e fizemos um achado: programas de qualidade de vida, além de ajudarem a atrair e reter talentosa um custo baixo, reduzem significativamente os gastos com a saúde dos colaboradores.

Segundo pesquisas científicas publicadas em jornais acadêmicos, as despesas de saúde de uma empresa costumam cair entre US$ 150 e US$ 600 por colaborador por ano quando se implementam programas de qualidade de vida. Isso dá e sobra para pagar os custos de implementação de um programa desse tipo.

Por exemplo, um trabalho científico publicado no jornal Health Affairs analisou mais de nove anos dos resultados obtidos com o programa de qualidade de vida da Johnson & Johnson nos Estados Unidos. Gerou uma economia anual em gastos com saúde de US$ 565 por colaborador em 2009 (o último ano analisado) e o retorno sobre o investimento (ROI) mostrou que, para cada dólar investido no projeto, houve retorno de US$ 1,88 a US$ 3,92 em redução de custos de saúde.

Outro estudo da mesma publicação acompanhou o programa de 22 empresas com mais de mil funcionários e o resultado impressionou: houve uma economia média em custos de saúde de US$ 358 por colaborador por ano. A lógica é simples: da mesma forma que a seguradora de seu carro cobra menos se você o deixa na garagem ou usa estacionamentos (porque a chance de roubo diminui muito), as operadoras de healthcare cobram contribuições menores de empresas cujos funcionários são mais ativos fisicamente ou mais bem nutridos.

Segundo pesquisa encomendada pelo governo norte-americano, 61% dos executivos de recursos humanos que contrataram programas de qualidade de vida têm observado reduções em custos de saúde. E não é só isso:78% reportam queda de absenteísmo (reduzindo custos) e 80% enxergam melhorias de produtividade (o que equivale a reduzir custos).

Em comum, esses programas de qualidade de vida pesquisados têm foco em pelo menos três pilares: atividade física, nutrição e antitabagismo/antialcoolismo. Nós criamos, então, uma startup que oferece redução de custos na forma de um programa de qualidade de vida baseado em atividade física, o GymPass. Creio que acertamos: os estudos mencionados realmente motivam empresários e executivos do Brasil a promover programas desse tipo.

Se você fundou ou pretende fundar uma startup B2B, já pensou em que custos está reduzindo ou pode reduzir para seu público-alvo? Deveria estar.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Reputação sólida, ética líquida: o desafio da integridade no mundo corporativo

No mundo corporativo, reputação se constrói com narrativas, mas se sustenta com integridade real – e é justamente aí que muitas empresas tropeçam. É o momento de encarar os dilemas éticos que atravessam culturas organizacionais, revelando os riscos de valores líquidos e o custo invisível da incoerência entre discurso e prática.

Vivemos a reinvenção do CEO?

Está na hora de entender como o papel de CEO deixou de ser sinônimo de comando isolado para se tornar o epicentro de uma liderança adaptativa, colaborativa e guiada por propósito. A era do “chefão” dá lugar ao maestro estratégico que rege talentos diversos em um cenário de mudanças constantes.

ESG, Cultura organizacional, Inovação
6 de agosto de 2025
Inovar exige enxergar além do óbvio - e é aí que a diversidade se torna protagonista. A B&Partners.co transformou esse conceito em estratégia, conectando inclusão, cultura organizacional e metas globais e impactou 17 empresas da network!

Dilma Campos, Gisele Rosa e Gustavo Alonso Pereira

9 minutos min de leitura
Cultura organizacional, ESG, Gestão de pessoas, Liderança, Marketing
5 de agosto de 2025
No mundo corporativo, reputação se constrói com narrativas, mas se sustenta com integridade real - e é justamente aí que muitas empresas tropeçam. É o momento de encarar os dilemas éticos que atravessam culturas organizacionais, revelando os riscos de valores líquidos e o custo invisível da incoerência entre discurso e prática.

Cristiano Zanetta

6 minutos min de leitura
Inteligência artificial e gestão, Estratégia e Execução, Transformação Digital, Gestão de pessoas
29 de julho de 2025
Adotar IA deixou de ser uma aposta e se tornou urgência competitiva - mas transformar intenção em prática exige bem mais do que ambição.

Vitor Maciel

3 minutos min de leitura
Carreira, Aprendizado, Desenvolvimento pessoal, Lifelong learning, Pessoas, Sociedade
27 de julho de 2025
"Tudo parecia perfeito… até que deixou de ser."

Lilian Cruz

5 minutos min de leitura
Inteligência Artificial, Gestão de pessoas, Tecnologia e inovação
28 de julho de 2025
A ascensão dos conselheiros de IA levanta uma pergunta incômoda: quem de fato está tomando as decisões?

Marcelo Murilo

8 minutos min de leitura
Liderança, Cultura organizacional, Liderança
25 de julho de 2025
Está na hora de entender como o papel de CEO deixou de ser sinônimo de comando isolado para se tornar o epicentro de uma liderança adaptativa, colaborativa e guiada por propósito. A era do “chefão” dá lugar ao maestro estratégico que rege talentos diversos em um cenário de mudanças constantes.

Bruno Padredi

2 minutos min de leitura
Desenvolvimento pessoal, Carreira, Carreira, Desenvolvimento pessoal
23 de julho de 2025
Liderar hoje exige muito mais do que seguir um currículo pré-formatado. O que faz sentido para um executivo pode não ressoar em nada para outro. A forma como aprendemos precisa acompanhar a velocidade das mudanças, os contextos individuais e a maturidade de cada trajetória profissional. Chegou a hora de parar de esperar por soluções genéricas - e começar a desenhar, com propósito, o que realmente nos prepara para liderar.

Rubens Pimentel

4 minutos min de leitura
Pessoas, Cultura organizacional, Gestão de pessoas, Liderança, times e cultura, Liderança, Gestão de Pessoas
23 de julho de 2025
Entre idades, estilos e velocidades, o que parece distância pode virar aprendizado. Quando escuta substitui julgamento e curiosidade toma o lugar da resistência, as gerações não competem - colaboram. É nessa troca sincera que nasce o que importa: respeito, inovação e crescimento mútuo.

Ricardo Pessoa

5 minutos min de leitura
Liderança, Marketing e vendas
22 de julho de 2025
Em um mercado saturado de soluções, o que diferencia é a história que você conta - e vive. Quando marcas e líderes investem em narrativas genuínas, construídas com propósito e coerência, não só geram valor: criam conexões reais. E nesse jogo, reputação vale mais que visibilidade.

Anna Luísa Beserra

5 minutos min de leitura
Tecnologia e inovação
15 de julho 2025
Em tempos de aceleração digital e inteligência artificial, este artigo propõe a literacia histórica como chave estratégica para líderes e organizações: compreender o passado torna-se essencial para interpretar o presente e construir futuros com profundidade, propósito e memória.

Anna Flávia Ribeiro

17 min de leitura