Uncategorized

Empresa do futuro será mais tecnológica, mas não abrirá mão do capital humano

CEO da Sputnik, braço B2B da Perestroika, maior escola brasileira de atividades criativas, que investiu em um modelo de Experience Learning para levar inovação e disrupção para dentro das empresas

Compartilhar:

O mundo, desde de que se modernizou, passa por grandes revoluções. Começando na Europa entre 1760 e 1840, o primeiro grande passo rumo à tecnologia, é um período da história que ficou conhecido como Revolução Industrial. As máquinas chegaram para colaborar com a força humana para agilizar os processos na indústria.

Mas, nos dias de hoje, as mudanças são justificadas no contexto da chamada Quarta Revolução Industrial. Por esse motivo, os profissionais que almejam crescimento e desenvolvimento na carreira precisam ter a noção de que as habilidades necessárias no mercado de trabalho hoje são completamente diferentes dos skills que aprendemos na nossa sua educação profissional, e mais: elas mudam o tempo todo.

Para se ter uma ideia dessas mudanças, de acordo o relatório “The Future of Jobs” produzido pelo Fórum Econômico Mundial, até 2020, 35% das habilidades mais demandadas para a maioria das ocupações deve mudar. Temas que jamais estudamos em nossa jornada de aprendizagem, desde a escola até a faculdade, são as grandes habilidades do agora.

Segundo o estudo, as verdadeiras competências profissionais são: capacidade de resolução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gestão de pessoas, coordenação, inteligência emocional, orientação para servir, negociação e flexibilidade cognitiva e a capacidade de julgamento e de tomada de decisões serão os diferenciais para os colaboradores nas empresas do futuro.

Para atender com maestria todas essas “novas top skills”, a flexibilidade é essencial para este novo profissional. Afinal, se adequar à realidade do seu trabalho, junto da tecnologia, é o básico do que acontecerá nas empresas do futuro.

A publicação do FEM, ainda destaca que as máquinas desempenharão, até 2025, mais funções do que os seres humanos no mundo do trabalho, mas que isso não é motivo para alarme, já que essa revolução tecnológica, que traz os robôs para a cena central, criará novos 58 milhões de novos empregos em cinco anos para a gestão completa da demanda produzida.

As empresas do futuro serão, obviamente, mais tecnológicas, robotizadas, mas jamais deixarão de necessitar da mão de obra humana, que é tão necessária. A cada mudança, novos meios e métodos serão construídos e implantados. Mas o futuro, que avança sobre nós a cada dia, pode ter sua inteligência artificial, porém jamais deixará de contar com o desenvolvimento das habilidades sociais do capital humano. Por isso, a importância das organizações investirem na capacitação de seus funcionários, para que os mesmos estejam cada vez mais preparados para o futuro que já chegou.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Liderança, Gestão de Pessoas, Lifelong learning
11 de agosto de 2025
Liderar hoje exige mais do que estratégia - exige repertório. É preciso parar e refletir sobre o novo papel das lideranças em um mundo diverso, veloz e hiperconectado. O que você tem feito para acompanhar essa transformação?

Bruno Padredi

3 minutos min de leitura
Diversidade, Estratégia, Gestão de Pessoas
8 de agosto de 2025
Já parou pra pensar se a diversidade na sua empresa é prática ou só discurso? Ser uma empresa plural é mais do que levantar a bandeira da representatividade - é estratégia para inovar, crescer e transformar.

Natalia Ubilla

5 minutos min de leitura
ESG, Cultura organizacional, Inovação
6 de agosto de 2025
Inovar exige enxergar além do óbvio - e é aí que a diversidade se torna protagonista. A B&Partners.co transformou esse conceito em estratégia, conectando inclusão, cultura organizacional e metas globais e impactou 17 empresas da network!

Dilma Campos, Gisele Rosa e Gustavo Alonso Pereira

9 minutos min de leitura
Cultura organizacional, ESG, Gestão de pessoas, Liderança, Marketing
5 de agosto de 2025
No mundo corporativo, reputação se constrói com narrativas, mas se sustenta com integridade real - e é justamente aí que muitas empresas tropeçam. É o momento de encarar os dilemas éticos que atravessam culturas organizacionais, revelando os riscos de valores líquidos e o custo invisível da incoerência entre discurso e prática.

Cristiano Zanetta

6 minutos min de leitura
Inteligência artificial e gestão, Estratégia e Execução, Transformação Digital, Gestão de pessoas
29 de julho de 2025
Adotar IA deixou de ser uma aposta e se tornou urgência competitiva - mas transformar intenção em prática exige bem mais do que ambição.

Vitor Maciel

3 minutos min de leitura
Carreira, Aprendizado, Desenvolvimento pessoal, Lifelong learning, Pessoas, Sociedade
27 de julho de 2025
"Tudo parecia perfeito… até que deixou de ser."

Lilian Cruz

5 minutos min de leitura
Inteligência Artificial, Gestão de pessoas, Tecnologia e inovação
28 de julho de 2025
A ascensão dos conselheiros de IA levanta uma pergunta incômoda: quem de fato está tomando as decisões?

Marcelo Murilo

8 minutos min de leitura
Liderança, Cultura organizacional, Liderança
25 de julho de 2025
Está na hora de entender como o papel de CEO deixou de ser sinônimo de comando isolado para se tornar o epicentro de uma liderança adaptativa, colaborativa e guiada por propósito. A era do “chefão” dá lugar ao maestro estratégico que rege talentos diversos em um cenário de mudanças constantes.

Bruno Padredi

2 minutos min de leitura
Desenvolvimento pessoal, Carreira, Carreira, Desenvolvimento pessoal
23 de julho de 2025
Liderar hoje exige muito mais do que seguir um currículo pré-formatado. O que faz sentido para um executivo pode não ressoar em nada para outro. A forma como aprendemos precisa acompanhar a velocidade das mudanças, os contextos individuais e a maturidade de cada trajetória profissional. Chegou a hora de parar de esperar por soluções genéricas - e começar a desenhar, com propósito, o que realmente nos prepara para liderar.

Rubens Pimentel

4 minutos min de leitura
Pessoas, Cultura organizacional, Gestão de pessoas, Liderança, times e cultura, Liderança, Gestão de Pessoas
23 de julho de 2025
Entre idades, estilos e velocidades, o que parece distância pode virar aprendizado. Quando escuta substitui julgamento e curiosidade toma o lugar da resistência, as gerações não competem - colaboram. É nessa troca sincera que nasce o que importa: respeito, inovação e crescimento mútuo.

Ricardo Pessoa

5 minutos min de leitura

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)