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O futuro é dos otimistas

As mudanças em curso parecem não afetar o otimismo de funcionários que fizeram parte deste estudo de Harvard e BCG

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Estudo recente realizado em parceria entre Boston Consulting Group e Harvard Business School indica que as empresas talvez estejam subestimando a força de seus funcionários na hora de planejar e se preparar para o futuro. De acordo com o levantamento, eles estão preparados para se adaptar às mudanças e são otimistas em relação ao que vem pela frente – em alguns aspectos, até mais dos que as lideranças das organizações.

A iniciativa teve escala global: ouviu 11 mil pessoas sem nível superior de escolaridade em 11 países e também 6,5 mil gestores em oito países. O objetivo era avaliar as percepções correntes sobre as forças que estão moldando o futuro do mundo do trabalho, incluindo novas tecnologias, terceirização, proteção governamental aos trabalhadores e mudanças regulatórias que afetam o comércio. 

Em contraste com o sentimento de medo que parece dominar a maior parte das discussões sobre o futuro do trabalho, os profissionais que participaram da pesquisa demonstraram otimismo e disseram ver oportunidades nas mudanças que surgem no horizonte: 45% acreditam que as mudanças resultarão em remunerações mais altas e 61% são otimistas em relação ao impacto da tecnologia no próprio futuro.

A visão dos gestores ouvidos pelo estudo é menos positiva: 29% menciona o medo da mudança por parte da força de trabalho como o principal fator inibidor da preparação para o futuro e 39% dos gestores dizem que a falta de funcionários com as capacidades adequadas já está impactando suas organizações. Na avaliação deles, as principais forças que afetarão as empresas são o aumento do patamar de formação e a capacitação exigida da mão de obra (30%), mudanças repentinas nas necessidades dos consumidores (27%) e a expectativa dos profissionais em relação ao trabalho flexível (27%).

O estudo conclui que as lideranças devem colocar de lado visões preconcebidas e construir pontes entre as percepções dos gestores e dos funcionários. A disposição da força de trabalho é um ativo muito importante, que as lideranças podem alavancar. O primeiro passo é reconhecer essa oportunidade e ser proativo em dar apoio aos funcionários, com planos concretos de preparação para o futuro.

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