Uncategorized

O futuro próximo dos veículos autônomos

o desenvolvimento dos vas, carros sem motorista, redefinirá a indústria automobilística. você está preparado? Equipes da Mckinsey fazem um exercício de futurologia para saber como eles afetarão empresas e consumidores

Compartilhar:

**1 – Uso empresarial sai na frente.**

Antes de 2020, carros sem motorista não chegarão aos consumidores finais, mas serão uma realidade em ambientes controlados, como mineração e agricultura. Até 2040, caminhões deverão ser os primeiros a se deslocar sozinhos por vias públicas; já há protótipos e algoritmos em desenvolvimento. No longo prazo, fretes comerciais automatizados poderão incluir tanto veículos de entregas como drones automatizados.

**2 – Montadoras enfrentam o desafio de vários modos.**

A indústria automobilística de todo o mundo deve divulgar sua posição sobre esses veículos nos próximos dois ou três anos, mas espera-se que: (a) empresas estabelecidas tenham uma abordagem incremental dos 

VAs; (b) estreantes agressivas, vindas de outros setores e com arquiteturas “radicalmente novas”, foquem o segmento de clientes “mobilidade acessível” para ganhar volume e sustentar modelos de negócio paralelos; (c) seguidoras ágeis, com legados técnicos e comerciais significativos, invistam em pesquisa à espera de que os custos das tecnologias principais caiam; (d) algumas empresas optem por não aderir a esse mercado, ao menos em curto e médio prazos.

**3 – Surgem novos modelos de mobilidade.**

Enquanto as indústrias desenvolvem os veículos autônomos, inovações de mobilidade e transporte se avolumam, como as opções de compartilhamento de veículos e aplicativos como Uber e 99Taxis. 

**4 – O cenário dos serviços automotivos muda.**

Depois de 2040, consumidores começarão a adotar os VAs, o que fortalecerá as oficinas e prestadoras de serviços ligadas aos fabricantes, já que estes é que dominarão a nova tecnologia. Serviços independentes perderão tração. 

**5 – Seguradoras alteram o modelo de negócio.**

A cobertura das seguradoras de automóveis sempre foi feita em cima dos erros humanos. Com veículos sem condutor, seu foco pode passar a ser o dos fabricantes de automóveis, em função de falhas técnicas de seus produtos. 

**6 – Moldam-se novas cadeias de fornecimento.**

Os VAs ajudarão a otimizar as cadeias de fornecimento e a logística das indústrias, em combinação com tecnologias inteligentes que poderão reduzir os custos do trabalho e, ao mesmo tempo, impulsionar a produtividade. 

**7 – Os motoristas têm mais tempo.** 

Quando os VAs finalmente forem o principal meio de transporte das pessoas (não se sabe quando), calcula-se que o tempo de percurso médio destas cairá cerca de 50 minutos por dia. As pessoas tenderão a usar o tempo recuperado com trabalho ou lazer, e isso moverá a economia. Aliás, mesmo dentro do carro, as pessoas moverão a economia: se ficarem usando a internet, por exemplo, poderão gerar, em receita de mídia digital, bilhões de dólares por ano. 

**8 – Otimiza-se o estacionamento.** 

Os VAs poderão reduzir o espaço necessário para estacionar, devido à capacidade de manobrarem sozinhos e ao fato de não precisarem abrir as portas para passageiros na vaga (passageiros descem antes). 

**9 – Reduzem-se os acidentes.** 

Os acidentes automobilísticos estão entre as maiores causas de morte em vários países. Os VAs potencialmente reduziriam em 90% o risco de acidentes. 

**10 – Robótica dá um salto.**

A ampla penetração dos VAs acelerará o desenvolvimento da robótica para o consumidor final (incluindo os robôs humanoides), uma vez que as duas finalidades compartilham muitas tecnologias, como sensoriamento remoto avançado, GPS, reconhecimento de imagem e inteligência artificial avançada.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Homo confusus no trabalho: Liderança, negociação e comunicação em tempos de incerteza

Em um mundo sem mapas claros, o profissional do século 21 não precisa ter todas as respostas – mas sim coragem para sustentar as perguntas certas.
Neste artigo, exploramos o surgimento do homo confusus, o novo ser humano do trabalho, e como habilidades como liderança, negociação e comunicação intercultural se tornam condições de sobrevivência em tempos de ambiguidade, sobrecarga informacional e transformações profundas nas relações profissionais.

Cultura organizacional, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho, Inovação & estratégia
1º de outubro de 2025
No mundo pós-IA, profissionais 50+ são mais que relevantes - são pontes vivas entre gerações, capazes de transformar conhecimento em vantagem competitiva.

Cris Sabbag - COO da Talento Sênior

4 minutos min de leitura
Inovação
30 de setembro
O Brasil tem talento reconhecido no design - mas sem políticas públicas e apoio estratégico, seguimos premiando ideias sem transformar setores.

Rodrigo Magnago

6 minutos min de leitura
Liderança
29 de setembro de 2025
No topo da liderança, o maior desafio pode ser a solidão - e a resposta está na força do aprendizado entre pares.

Rubens Pimentel - CEO da Trajeto Desenvolvimento Empresarial

4 minutos min de leitura
ESG, Empreendedorismo
29 de setembro de 2025
No Dia Internacional de Conscientização sobre Perdas e Desperdício de Alimentos, conheça negócios de impacto que estão transformando excedentes em soluções reais - gerando valor econômico, social e ambiental.

Priscila Socoloski CEO da Connecting Food e Lucas Infante, CEO da Food To Save

2 minutos min de leitura
Cultura organizacional
25 de setembro de 2025
Transformar uma organização exige mais do que mudar processos - é preciso decifrar os símbolos, narrativas e relações que sustentam sua cultura.

Manoel Pimentel

10 minutos min de leitura
Uncategorized
25 de setembro de 2025
Feedback não é um discurso final - é uma construção contínua que exige escuta, contexto e vínculo para gerar evolução real.

Jacqueline Resch e Vivian Cristina Rio Stella

4 minutos min de leitura
Tecnologia & inteligencia artificial
24 de setembro de 2025
A IA na educação já é realidade - e seu verdadeiro valor surge quando é usada com intencionalidade para transformar práticas pedagógicas e ampliar o potencial de aprendizagem.

Rafael Ferreira Mello - Pesquisador Sênior no CESAR

5 minutos min de leitura
Inovação
23 de setembro de 2025
Em um mercado onde donos centralizam decisões de P&D sem métricas críveis e diretores ignoram o design como ferramenta estratégica, Leme revela o paradoxo que trava nosso potencial: executivos querem inovar, mas faltam-lhes os frameworks mínimos para transformar criatividade em riqueza. Sua fala é um alerta para quem acredita que prêmios de design são conquistas isoladas – na verdade, eles são sintomas de ecossistemas maduros de inovação, nos quais o Brasil ainda patina.

Rodrigo Magnago

5 min de leitura
Inovação & estratégia, Liderança
22 de setembro de 2025
Engajar grandes líderes começa pela experiência: não é sobre o que sua marca oferece, mas sobre como ela faz cada cliente se sentir - com propósito, valor e conexão real.

Bruno Padredi - CEP da B2B Match

3 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Liderança
19 de setembro de 2025
Descubra como uma gestão menos hierárquica e mais humanizada pode transformar a cultura organizacional.

Cristiano Zanetta - Empresário, palestrante TED e filantropo

0 min de leitura

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)