Uncategorized

A nova pirâmide de necessidades

Eric Almquist, especialista em analytics da consultoria Bain & Company, propõe outra hierarquia que permita às empresas criar valor para os consumidores

Compartilhar:

![](https://revista-hsm-public.s3.amazonaws.com/uploads/8626079a-6c73-4030-bceb-88cc7025cf03.png)

Após quatro anos de pesquisas, Eric Almquist, head de analytics da consultoria Bain & Company, propôs um redesenho da pirâmide de necessidades humanas que o psicólogo Abraham Maslow desenvolveu em meados da década de 1950. Segundo Almquist, no século 21 há 30 necessidades que, se adequadamente atendidas, levam à criação de valor para os consumidores e, portanto, para as empresas que os servem. 

Para confirmar se o atendimento dessas necessidades melhora de fato o desempenho das empresas, a Bain & Company realizou uma pesquisa com 10 mil pessoas sobre 50 empresas dos Estados Unidos, relacionando as 30 necessidades propostas com o NPS das companhias (o índice de satisfação dos consumidores criado por Fred Reichheld) e o crescimento de seu faturamento. Os respondentes indicaram em que medida suas necessidades eram atendidas com notas de 1 a 10. 

Empresas que receberam no mínimo nota 8 em quatro ou mais elementos de valor de pelo menos 50% dos respondentes apresentaram NPS quatro vezes superior e crescimento das vendas três vezes maior do que aquelas que ganharam 8 em um único elemento de valor. 

A pirâmide dos 30 elementos de Almquist foi concebida para uso com os consumidores, mas talvez possa ser utilizada para motivar colaboradores, como é a de Maslow. 

![](https://revista-hsm-public.s3.amazonaws.com/uploads/6524b43a-8824-41cd-bc5c-070fc464ec5e.png)

Compartilhar:

Artigos relacionados

Reputação sólida, ética líquida: o desafio da integridade no mundo corporativo

No mundo corporativo, reputação se constrói com narrativas, mas se sustenta com integridade real – e é justamente aí que muitas empresas tropeçam. É o momento de encarar os dilemas éticos que atravessam culturas organizacionais, revelando os riscos de valores líquidos e o custo invisível da incoerência entre discurso e prática.

Saúde mental, Gestão de pessoas
Como as empresas podem usar inteligência artificial e dados para se enquadrar na NR-1, aproveitando o adiamento das punições para 2026
0 min de leitura
ESG
Construímos um universo de possibilidades. Mas a pergunta é: a vida humana está realmente melhor hoje do que 30 anos atrás? Enquanto brasileiros — e guardiões de um dos maiores biomas preservados do planeta — somos chamados a desafiar as retóricas de crescimento e consumo atuais. Se bem endereçados, tais desafios podem nos representar uma vantagem competitiva e um fôlego para o planeta

Filippe Moura

6 min de leitura
Carreira, Diversidade
Ninguém fala disso, mas muitos profissionais mais velhos estão discriminando a si mesmos com a tecnofobia. Eles precisam compreender que a revolução digital não é exclusividade dos jovens

Ricardo Pessoa

4 min de leitura
ESG
Entenda viagens de incentivo só funcionam quando deixam de ser prêmios e viram experiências únicas

Gian Farinelli

6 min de leitura
Liderança
Transições de liderança tem muito mais relação com a cultura e cultura organizacional do que apenas a referência da pessoa naquela função. Como estão estas questões na sua empresa?

Roberto Nascimento

6 min de leitura
Inovação
Estamos entrando na era da Inteligência Viva: sistemas que aprendem, evoluem e tomam decisões como um organismo autônomo. Eles já estão reescrevendo as regras da logística, da medicina e até da criatividade. A pergunta que nenhuma empresa pode ignorar: como liderar equipes quando metade delas não é feita de pessoas?

Átila Persici

6 min de leitura
Gestão de Pessoas
Mais da metade dos jovens trabalhadores já não acredita no valor de um diploma universitário — e esse é só o começo da revolução que está transformando o mercado de trabalho. Com uma relação pragmática com o emprego, a Geração Z encara o trabalho como negócio, não como projeto de vida, desafiando estruturas hierárquicas e modelos de carreira tradicionais. A pergunta que fica: as empresas estão prontas para se adaptar, ou insistirão em um sistema que não conversa mais com a principal força de trabalho do futuro?

Rubens Pimentel

4 min de leitura
Tecnologias exponenciais
US$ 4,4 trilhões anuais. Esse é o prêmio para empresas que souberem integrar agentes de IA autônomos até 2030 (McKinsey). Mas o verdadeiro desafio não é a tecnologia – é reconstruir processos, culturas e lideranças para uma era onde máquinas tomam decisões.

Vitor Maciel

6 min de leitura
ESG
Um ano depois e a chuva escancara desigualdades e nossa relação com o futuro

Anna Luísa Beserra

6 min de leitura
Empreendedorismo
Liderar na era digital: como a ousadia, a IA e a visão além do status quo estão redefinindo o sucesso empresarial

Bruno Padredi

5 min de leitura