Uncategorized

Faltam 10 anos para a Rosie, dos Jetsons

A inteligência artificial avançará rápido no dia a dia; todas as próximas 10 mil startups farão algo acrescido de IA
é fellow da Singularity University, professor da Stanford University e diretor de pesquisa do Center for Entrepreneurship, da Duke University. Este texto foi originalmente publicado no Singularity Hub.

Compartilhar:

Ainteligência artificial (IA) está chegando. Logo estará presente em nossos aparelhos de TV ou dirigindo nossos carros. Será nossa amiga ou secretária. Poderá também assumir o papel do médico da família.  A IA tem aplicações em todas as áreas em que dados são processados. A tecnologia vem avançando mais nos últimos três anos do que nas três décadas anteriores.  A tendência são as máquinas que aprendem: você ensina o que e como devem aprender e, a partir daí, elas tomam as próprias decisões. Além disso, a nova inteligência artificial está, cada vez mais, utilizando técnicas semelhantes a nosso processo de aprendizado.  As mais recentes técnicas de programação usam o padrão das redes neurais do cérebro humano, segundo o qual a informação é processada em camadas e as conexões são fortalecidas com base no que é aprendido. Esse processo é conhecido como aprendizado profundo, por conta do número (crescente) de camadas de informação que são processadas por computadores cada vez mais rápidos. Isso possibilita às máquinas reconhecer imagens, voz e texto – e realizar tarefas próprias dos seres humanos. 

EM TODO LUGAR O editor-fundador da Wired, Kevin Kelly, comparou a inteligência artificial à eletricidade: barata, confiável, gerada no nível industrial e que está por trás de tudo. Segundo ele, a IA vai “animar objetos inertes, tal como fez a eletricidade mais de um século atrás”.  Assim, o que antes foi  “eletrificado” agora ganhará “capacidade cognitiva”.  “Praticamente tudo poderá ser feito de uma forma nova, diferente e mais interessante”, afirmou. Concordo: em breve, a inteligência artificial estará em todo lugar.  As empresas em geral vêm incorporando esse recurso em seus produtos. Google,  Amazon e Apple desenvolvem assistentes comandados por voz para nossas casas, para que sejam capazes de gerenciar as luzes, pedir comida e agendar reuniões. Robôs como a Rosie, do velho desenho animado da TV Jetsons, e o R2-D2, da série Star  Wars, estão a apenas uma década de distância. Provavelmente, os planos de negócios das próximas 10 mil startups vão todos oferecer  “x” mais inteligência artificial. Devemos temer que a IA saia do controle e domine o mundo? Sim, ela pode nos superar em conhecimento, mas provavelmente não nos próximos 15 ou 20 anos.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Quando o colaborador é o problema

Ambientes tóxicos nem sempre vêm da cultura – às vezes, vêm de uma única pessoa. Entenda como identificar e conter comportamentos silenciosos que desestabilizam equipes e ameaçam a saúde organizacional.

Até quando o benchmark é bom?

Inspirar ou limitar? O benchmark pode ser útil – até o momento em que te afasta da sua singularidade. Descubra quando olhar para fora deixa de fazer sentido.

Inovação
Segundo a Gartner, ferramentas low-code e no-code já respondem por 70% das análises de dados corporativos. Entenda como elas estão democratizando a inteligência estratégica e por que sua empresa não pode ficar de fora dessa revolução.

Lucas Oller

6 min de leitura
ESG
No ATD 2025, Harvard revelou: 95% dos empregadores valorizam microcertificações. Mesmo assim, o reskilling que realmente transforma exige 3 princípios urgentes. Descubra como evitar o 'caos das credenciais' e construir trilhas que movem negócios e carreiras.

Poliana Abreu

6 min de leitura
Empreendedorismo
33 mil empresas japonesas ultrapassaram 100 anos com um segredo ignorado no Ocidente: compaixão gera mais longevidade que lucro máximo.

Poliana Abreu

6 min de leitura
Liderança
70% dos líderes não enxergam seus pontos cegos e as empresas pagam o preço. O antídoto? Autenticidade radical e 'Key People Impact' no lugar do controle tóxico

Poliana Abreu

7 min de leitura
Liderança
15 lições de liderança que Simone Biles ensinou no ATD 2025 sobre resiliência, autenticidade e como transformar pressão em excelência.

Caroline Verre

8 min de leitura
Liderança
Conheça 6 abordagens práticas para que sua aprendizagem se reconfigure da melhor forma

Carol Olinda

4 min de leitura
Cultura organizacional, Estratégia e execução
Lembra-se das Leis de Larman? As organizações tendem a se otimizar para não mudar; então, você precisa fazer esforços extras para escapar dessa armadilha. Os exemplos e as boas práticas deste artigo vão ajudar

Norberto Tomasini

4 min de leitura
Carreira, Cultura organizacional, Gestão de pessoas
A área de gestão de pessoas é uma das mais capacitadas para isso, como mostram suas iniciativas de cuidado. Mas precisam levar em conta quatro tipos de necessidades e assumir ao menos três papéis

Natalia Ubilla

3 min de leitura
Estratégia
Em um mercado onde a reputação é construída (ou desconstruída) em tempo real, não controlar sua própria narrativa é um risco que nenhum executivo pode se dar ao luxo de correr.

Bruna Lopes

7 min de leitura
Liderança
O problema está na literatura comercial rasa, nos wannabe influenciadores de LinkedIn, nos só cursos de final de semana e até nos MBAs. Mas, sobretudo, o problema está em como buscamos aprender sobre a liderança e colocá-la em prática.

Marcelo Santos

8 min de leitura