Uncategorized

CINCO COISAS QUE OS 20% MELHORES PROFISSIONAIS DE VENDAS FAZEM

Quando elas não são ativadas, relacionamentos (e negócios) vão mal
é empresário sediado no Canadá e juiz do reality show da TV Shark Tank. É autor do livro Você Não Precisa Ser um Tubarão, lançado recentemente no Brasil.

Compartilhar:

Toda venda, de qualquer coisa, pressupõe um relacionamento capaz de fazer alguém trocar seu dinheiro por um benefício que lhe seja valioso. Não importa se está em questão uma ideia de negócio, um avião ou uma torradeira; o que vale mesmo é o relacionamento. 

Em sua empresa, certamente há 20% de vendedores que fazem 80% das vendas, não? Pois esses são os que sabem gerar e manter relacionamentos com os compradores. Ao longo de minha carreira, aprendi que, para consegui-lo, eles compartilham cinco práticas: 

**1. Entendem o que estão vendendo e por quê.** Conhecer o próprio produto significa conhecer todos os produtos rivais, inclusive. E entender a razão para alguém tê-lo requer usá-lo. Já fiquei surpreso com vendedores que diziam saber tudo de seu produto e nunca o tinham usado! 

É claro que vendedores B2C não têm como conhecer e usar todos os produtos de seu catálogo, mas aí precisam dominar de verdade ao menos uma característica essencial de cada um, como a marca. 

**”CONHECER O PRODUTO REQUER CONHECER OS RIVAIS”**

**2. Diferenciam atributos, vantagens e benefícios – e entendem o fator emocional.** Os atributos são as qualidades de um produto que o distinguem dos concorrentes. (O atributo do iPod, por exemplo, é armazenar milhares de músicas em um pequeno aparelho, com acesso quase instantâneo.) Já vantagens descrevem a conexão entre os atributos e os benefícios que ele confere a seu proprietário. (A vantagem do iPod é ter a própria biblioteca musical sempre à mão.) E benefícios dizem respeito ao que o comprador acha que aproveitará quando tiver o produto. (O benefício do iPod é a possibilidade de ouvir música a qualquer hora e em qualquer lugar.) 

Outro exemplo, com carros híbridos: seu atributo mais óbvio é usar tanto gasolina como eletricidade [ou etanol, no Brasil]; a vantagem, claro, a economia por quilômetro rodado; e o benefício, o menor custo para abastecer. 

Em geral, enquanto o vendedor ressalta as vantagens do produto, o comprador ouve seus benefícios. O caminho entre atributo, vantagem e benefício nem sempre flui; às vezes, pode ser desafiador segui-lo. Ainda falando de carros, imagine tentar vender um veículo cujo atributo principal é o motor, que, com 50 cavalos de potência, consegue ir de zero a 80 km/h em menos de 5 segundos. Um atributo impressionante, certo? Mas qual é o benefício disso, e quem ele atrairia? Muitas pessoas poderiam considerar o carro perigoso para dirigir. 

Bons vendedores sabem como mexer com isso e ainda usam o fator emocional a seu favor. Usam palavras que são conectoras emocionais, como _conforto, conveniência, eficiência, moda, diversão, felicidade, segurança, status, sucesso._

**3. Aprendem tudo sobre os compradores.** Em vendas B2B, isso requer o tempo e o esforço de pesquisar na mídia: o histórico das duas empresas; linhas e categorias de produtos da cliente; tendências de vendas que afetam seu sucesso; suas estratégias e metas de marketing; suas redes de distribuição; seus gestores seniores. Para um vendedor B2C, é mais desafiador – é preciso saber observar o comportamento de um potencial cliente na loja. 

**4. Descobrem o que os clientes sabem sobre eles.** Assim como você investiga os compradores, eles vão pesquisar sobre você e sua empresa. Então, se houver erros e pontos fracos, seja o primeiro a admiti-los.

**5. Preparam a apresentação e visualizam o sucesso.** Antecipe preocupações e perguntas que podem surgir no pitch e esteja pronto para responder sem enrolação. Você não acreditaria na quantidade de vendedores – de negócios – que chegam despreparados ao Shark Tank, por exemplo! E o exercício de visualizar o sucesso aumenta a chance de ele acontecer – pesquisas comprovam. 

* Baseado nos highlights do livro Você Não Precisa Ser um Tubarão.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Reputação sólida, ética líquida: o desafio da integridade no mundo corporativo

No mundo corporativo, reputação se constrói com narrativas, mas se sustenta com integridade real – e é justamente aí que muitas empresas tropeçam. É o momento de encarar os dilemas éticos que atravessam culturas organizacionais, revelando os riscos de valores líquidos e o custo invisível da incoerência entre discurso e prática.

Vivemos a reinvenção do CEO?

Está na hora de entender como o papel de CEO deixou de ser sinônimo de comando isolado para se tornar o epicentro de uma liderança adaptativa, colaborativa e guiada por propósito. A era do “chefão” dá lugar ao maestro estratégico que rege talentos diversos em um cenário de mudanças constantes.

Cultura organizacional, Estratégia e execução
Lembra-se das Leis de Larman? As organizações tendem a se otimizar para não mudar; então, você precisa fazer esforços extras para escapar dessa armadilha. Os exemplos e as boas práticas deste artigo vão ajudar

Norberto Tomasini

4 min de leitura
Carreira, Cultura organizacional, Gestão de pessoas
A área de gestão de pessoas é uma das mais capacitadas para isso, como mostram suas iniciativas de cuidado. Mas precisam levar em conta quatro tipos de necessidades e assumir ao menos três papéis

Natalia Ubilla

3 min de leitura
Estratégia
Em um mercado onde a reputação é construída (ou desconstruída) em tempo real, não controlar sua própria narrativa é um risco que nenhum executivo pode se dar ao luxo de correr.

Bruna Lopes

7 min de leitura
Liderança
O problema está na literatura comercial rasa, nos wannabe influenciadores de LinkedIn, nos só cursos de final de semana e até nos MBAs. Mas, sobretudo, o problema está em como buscamos aprender sobre a liderança e colocá-la em prática.

Marcelo Santos

8 min de leitura
ESG
Inclua uma nova métrica no seu dashboard: bem-estar. Porque nenhum KPI de entrega importa se o motorista (você) está com o tanque vazio

Lilian Cruz

4 min de leitura
ESG
Flexibilidade não é benefício. É a base de uma cultura que transformou nossa startup em um caso real de inclusão sem imposições, onde mulheres prosperam naturalmente.

Gisele Schafhauser

5 min de leitura
Tecnologias exponenciais
O futuro da liderança em tempos de IA vai além da tecnologia. Exige preservar o que nos torna humanos em um mundo cada vez mais automatizado.

Manoel Pimentel

7 min de leitura
Tecnologias exponenciais
Setores que investiram em treinamento interno sobre IA tiveram 57% mais ganhos de produtividade. O segredo está na transição inteligente.

Vitor Maciel

6 min de leitura
Empreendedorismo
Autoconhecimento, mentoria e feedback constante: a nova tríade para formar líderes preparados para os desafios do trabalho moderno

Marcus Vaccari

6 min de leitura
Tecnologias exponenciais
Se seu atendimento não é 24/7, personalizado e instantâneo, você já está perdendo cliente para quem investiu em automação. O tempo de resposta agora é o novo preço da fidelização

Edson Alves

4 min de leitura