Direto ao ponto

É hora de investir nos mercados emergentes

Kunal Sawhney, CEO da Kalkine Media, com sede na Austrália, comenta no site da Rotman Management magazine que até 2050 China, Índia e Indonésia estarão no topo da lista dos emergentes

Compartilhar:

A pandemia de Covid-19 desencadeou a maior recessão econômica no Canadá desde a Segunda Guerra Mundial. O PIB caiu 38,7% entre abril e junho de 2020 – a pior queda desde 1961. Embora as políticas fiscais federais continuem a apoiar o comércio e o ecossistema de negócios, os investidores continuam inseguros, e o Canadá enfrenta um estado de estagflação.

Em meio à liquidação de ações em todo o mundo e à queda dos rendimentos no mercado canadense, os investidores buscam resultados. Isso exige que diversifiquem suas carteiras, aplicando o dinheiro em ativos de mercados emergentes – locais dinâmicos e que serão capazes de resistir às cicatrizes de longa duração da Covid-19 com políticas públicas de mitigação de danos que aumentem a adaptabilidade do setor privado e os investimentos estrangeiros diretos. É o que prevê Kunal Sawhney, da consultoria de investimentos Kalkine Media em artigo na Rotman Management Magazine.

Para ele, nas próximas décadas, os mercados emergentes desempenharão um papel significativo no crescimento global. Em 2030, as economias asiáticas deverão superar a América do Norte e a Europa, com a China na liderança. Um estudo da PwC projeta que, até 2050, seis das sete maiores economias mundiais serão os emergentes de hoje. A China abre a lista, seguida por Índia e Indonésia.

## Resiliência dos emergentes
Em comparação com os mercados desenvolvidos, alguns emergentes se recuperaram rapidamente da pandemia. China, Coreia do Sul e Tailândia já retornaram ao caminho do crescimento. Esses países conseguiram reduzir as taxas de juros de forma agressiva e os estímulos fiscais permaneceram relativamente suaves em comparação com os mercados desenvolvidos.

Outros fatores de superação são as ações relativamente mais baratas e os investimentos em diferentes classes de ativos.

## Olhando para a frente
Existem riscos associados aos emergentes, como exposição a solavancos políticos e econômicos, risco cambial, de liquidez e de mercado. A pandemia evidenciou isso, tornando essas economias mais frágeis devido à falta de apoio fiscal adequado para o bem-estar e quase nenhuma proteção contra o desemprego.

Os emergentes também sofrem com a corrupção e a burocracia. Apesar desses riscos, seus motores de crescimento estão em marcha, alimentados pelo retorno da demanda do consumidor à medida que se adaptam à nova realidade.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Bem-estar & saúde
20 de outubro de 2025
Nenhuma equipe se torna de alta performance sem segurança psicológica. Por isso, estabelecer segurança psicológica não significa evitar conflitos ou suavizar conversas difíceis, mas sim criar uma cultura em que o debate seja aberto e respeitoso.

Marília Tosetto - Diretora de Talent Management na Blip

4 minutos min de leitura
Inovação & estratégia, Marketing & growth
17 de outubro de 2025
No Brasil, quem não regionaliza a inovação está falando com o país certo na língua errada - e perdendo mercado para quem entende o jogo das parcerias.

Rafael Silva - Head de Parcerias e Alianças na Lecom

3 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde, Tecnologia & inteligencia artificial
16 de outubro de 2025
A saúde corporativa está em colapso silencioso - e quem não usar dados para antecipar vai continuar apagando incêndios.

Murilo Wadt - Cofundador e diretor geral da HealthBit

3 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde
15 de outubro de 2025
Cuidar da saúde mental virou pauta urgente - nas empresas, nas escolas, nas nossas casas. Em um mundo acelerado e hiperexposto, desacelerar virou ato de coragem.

Viviane Mansi - Conselheira de empresas, mentora e professora

3 minutos min de leitura
Marketing & growth
14 de outubro de 2025
Se 90% da decisão de compra acontece antes do primeiro contato, por que seu time ainda espera o cliente bater na porta?

Mari Genovez - CEO da Matchez

3 minutos min de leitura
ESG
13 de outubro de 2025
ESG não é tendência nem filantropia - é estratégia de negócios. E quando o impacto social é parte da cultura, empresas crescem junto com a sociedade.

Ana Fontes - Empreendeedora social, fundadora da Rede Mulher Empreendedora (RME) e do Instituto RME

3 minutos min de leitura
Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho, Estratégia
10 de outubro de 2025
Com mais de um século de história, a Drogaria Araujo mostra que longevidade empresarial se constrói com visão estratégica, cultura forte e design como motor de inovação.

Rodrigo Magnago

6 minutos min de leitura
Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho, Liderança
9 de outubro de 2025
Em tempos de alta performance e tecnologia, o verdadeiro diferencial está na empatia: um ativo invisível que transforma vínculos em resultados.

Laís Macedo, Presidente do Future is Now

3 minutos min de leitura
Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho, Bem-estar & saúde, Finanças
8 de outubro de 2025
Aos 40, a estabilidade virou exceção - mas também pode ser o início de um novo roteiro, mais consciente, humano e possível.

Lisia Prado, sócia da House of Feelings

5 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
7 de outubro de 2025
O trabalho flexível deixou de ser tendência - é uma estratégia de RH para atrair talentos, fortalecer a cultura e impulsionar o desempenho em um mundo que já mudou.

Natalia Ubilla, Diretora de RH no iFood Pago e iFood Benefícios

7 minutos min de leitura

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #170

O que ficou e o que está mudando na gangorra da gestão

Esta edição especial, que foi inspirada no HSM+2025, ajuda você a entender o sobe-e-desce de conhecimentos e habilidades gerenciais no século 21 para alcançar a sabedoria da liderança

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #170

O que ficou e o que está mudando na gangorra da gestão

Esta edição especial, que foi inspirada no HSM+2025, ajuda você a entender o sobe-e-desce de conhecimentos e habilidades gerenciais no século 21 para alcançar a sabedoria da liderança