Uncategorized

Employer branding: passo a passo para construir uma marca empregadora forte

Talent Acquisition na Codenation

Compartilhar:

Um conceito cada vez mais discutido pelos setores de recursos humanos das empresas é o _employer branding_, que une RH e marketing. Em português, a expressão quer dizer ‘marca empregadora’, que nada mais é do que a reputação da empresa enquanto lugar para trabalhar, a forma como ela é vista tanto por profissionais que fazem parte do seu time quanto por quem a observa de fora.

 A imagem de uma instituição enquanto empregadora — remuneração, benefícios e oportunidades que oferece, cultura organizacional, clima no ambiente de trabalho — é fundamental para sua capacidade de atração e retenção de colaboradores.

Essas características e iniciativas de uma organização engajam as pessoas, que passam a disseminar suas qualidades e defendê-la. Além de auxiliar na construção e manutenção de defensores da empresa, o _employer branding_ tem impacto positivo na produtividade — quando profissionais se sentem felizes e orgulhosos em relação ao trabalho, naturalmente entregam mais — e ajuda a diferenciar a empresa da concorrência. Quanto mais positiva a imagem da organização, mais facilitada é a atração de profissionais qualificados, reduzindo os recursos investidos no processo de captação de talentos.

As empresas já possuem uma imagem de marca empregadora no mercado naturalmente. A ideia com o _employer branding_ é utilizar aspectos reais da cultura da empresa para deixar claro o que ela tem — verdadeiramente — de melhor, tornando-a atraente para os profissionais que irão se identificar com ela, aumentando desde esse momento a assertividade do processo seletivo. Algumas dicas para implementar estas estratégias são:

Analisar a situação atual da organização
—————————————-

O primeiro passo para melhorar a marca empregadora de uma empresa é um diagnóstico da percepção dos colaboradores sobre o ambiente de trabalho. O ideal é conversar com as pessoas, ouvi-las, e levar em consideração suas percepções. Fazer um estudo de clima organizacional e ter a cultura bem definida, antes de qualquer coisa. Desta forma, a organização consegue compreender o que é importante para que estas pessoas permaneçam nela e o que poderia fazê-las pensar em sair.

Priorizar o funcionário
———————–

Depois de ouvir os colaboradores, a empresa deve tentar atender suas necessidades. Eles devem ser vistos como embaixadores da marca empregadora, pois desempenham uma função muito importante na hora de impulsioná-la. Se os funcionários gostam da empresa e admiram seus líderes, transmitem isso naturalmente. Outra dica legal é produzir e compartilhar vídeos e outros conteúdos mostrando o crescimento dos profissionais que atuam na empresa, o que os faz estar aí e como eles se sentem em relação a ela. O _employer branding_ deve ser sempre construído em colaboração com os funcionários, para que seja verdadeiro e transmita de fato os pilares da cultura organizacional.

Criar a página de carreira no site da empresa
———————————————

O primeiro passo para informar os profissionais sobre o que a empresa faz e as oportunidades de emprego abertas é criar a página de carreiras, também conhecida como ‘trabalhe conosco’. Assim, as informações sobre a cultura organizacional e as vagas disponíveis ficam reunidas em um único local. Ela é essencial para que a estratégia de _employer branding_ seja efetiva.

Divulgar oportunidades em canais diferentes
——————————————-

É preciso definir quem é a sua persona e onde você pode encontrá-la, sabendo que isso pode mudar para cada vaga. Redes sociais, portais focados em carreira, jornais, blogs, eventos… Vale tudo! Isso ajuda a difundir ainda mais a sua marca e atrai mais pessoas para o processo seletivo. A dica bônus aqui é também cuidar da reputação da empresa em sites de avaliação de empresas.

Tratar candidatos com cordialidade
———————————-

A maneira de abordar os talentos ao longo do processo seletivo é muito importante para gerar engajamento. O segredo para que eles se sintam bem tratados e valorizados é manter uma boa comunicação, dar feedbacks e responder todas as dúvidas que surgirem. Candidatos que foram rejeitados em uma oportunidade específica podem ser contratados posteriormente ou se tornar embaixadores da sua marca também. A mensuração do NPS de candidatos rejeitados traz esse índice e muitos insights sobre melhorias no processo.

Envolvimento com a comunidade
—————————–

As empresas também devem se preocupar com a comunidade na qual estão inseridas. Para manter um bom relacionamento e atingir as pessoas em geral, é essencial participar de projetos sociais, patrocinar e estar presente em eventos universitários ou em outras instituições que estejam em sintonia com a sua cultura e marca. 

As dicas acima parecem simples, mas se executadas com tempo e dedicação já podem causar uma grande diferença na marca empregadora de uma empresa. O aprimoramento da reputação da organização ajuda a atrair grandes profissionais para atuarem nela e traz diversas vantagens para ambas as partes, já que as pessoas também sabem o que esperar quando escolhem dedicar seu tempo a um processo seletivo.

Compartilhar:

Artigos relacionados

O fim dos chatbots? O próximo passo no futuro conversacional 

O futuro chegou – e está sendo conversado. Como a conversa, uma das tecnologias mais antigas da humanidade, está se reinventando como interface inteligente, inclusiva e estratégica. Enquanto algumas marcas ainda decidem se vão aderir, os consumidores já estão falando. Literalmente.

Como o fetiche geracional domina a agenda dos relatórios de tendência

Relatórios de tendências ajudam, mas não explicam tudo. Por exemplo, quando o assunto é comportamento jovem, não dá pra confiar só em categorias genéricas – como “Geração Z”. Por isso, vale refletir sobre como o fetiche geracional pode distorcer decisões estratégicas – e por que entender contextos reais é o que realmente gera valor.

Processo seletivo é a porta de entrada da inclusão

Ainda estamos contratando pessoas com deficiência da mesma forma que há décadas – e isso precisa mudar. Inclusão começa no processo seletivo, e ignorar essa etapa é excluir talentos. Ações afirmativas e comunicação acessível podem transformar sua empresa em um espaço realmente inclusivo.

Inteligência artificial e gestão, Estratégia e Execução, Transformação Digital, Gestão de pessoas
29 de julho de 2025
Adotar IA deixou de ser uma aposta e se tornou urgência competitiva - mas transformar intenção em prática exige bem mais do que ambição.

Vitor Maciel

3 minutos min de leitura
Carreira, Aprendizado, Desenvolvimento pessoal, Lifelong learning, Pessoas, Sociedade
27 de julho de 2025
"Tudo parecia perfeito… até que deixou de ser."

Lilian Cruz

5 minutos min de leitura
Inteligência Artificial, Gestão de pessoas, Tecnologia e inovação
28 de julho de 2025
A ascensão dos conselheiros de IA levanta uma pergunta incômoda: quem de fato está tomando as decisões?

Marcelo Murilo

8 minutos min de leitura
Liderança, Cultura organizacional, Liderança
25 de julho de 2025
Está na hora de entender como o papel de CEO deixou de ser sinônimo de comando isolado para se tornar o epicentro de uma liderança adaptativa, colaborativa e guiada por propósito. A era do “chefão” dá lugar ao maestro estratégico que rege talentos diversos em um cenário de mudanças constantes.

Bruno Padredi

2 minutos min de leitura
Desenvolvimento pessoal, Carreira, Carreira, Desenvolvimento pessoal
23 de julho de 2025
Liderar hoje exige muito mais do que seguir um currículo pré-formatado. O que faz sentido para um executivo pode não ressoar em nada para outro. A forma como aprendemos precisa acompanhar a velocidade das mudanças, os contextos individuais e a maturidade de cada trajetória profissional. Chegou a hora de parar de esperar por soluções genéricas - e começar a desenhar, com propósito, o que realmente nos prepara para liderar.

Rubens Pimentel

4 minutos min de leitura
Pessoas, Cultura organizacional, Gestão de pessoas, Liderança, times e cultura, Liderança, Gestão de Pessoas
23 de julho de 2025
Entre idades, estilos e velocidades, o que parece distância pode virar aprendizado. Quando escuta substitui julgamento e curiosidade toma o lugar da resistência, as gerações não competem - colaboram. É nessa troca sincera que nasce o que importa: respeito, inovação e crescimento mútuo.

Ricardo Pessoa

5 minutos min de leitura
Liderança, Marketing e vendas
22 de julho de 2025
Em um mercado saturado de soluções, o que diferencia é a história que você conta - e vive. Quando marcas e líderes investem em narrativas genuínas, construídas com propósito e coerência, não só geram valor: criam conexões reais. E nesse jogo, reputação vale mais que visibilidade.

Anna Luísa Beserra

5 minutos min de leitura
Tecnologia e inovação
15 de julho 2025
Em tempos de aceleração digital e inteligência artificial, este artigo propõe a literacia histórica como chave estratégica para líderes e organizações: compreender o passado torna-se essencial para interpretar o presente e construir futuros com profundidade, propósito e memória.

Anna Flávia Ribeiro

17 min de leitura
Inovação
15 de julho de 2025
Olhar para um MBA como perda de tempo é um ponto cego que tem gerado bastante eco ultimamente. Precisamos entender que, num mundo complexo, cada estudo constrói nossas perspectivas para os desafios cotidianos.

Frederike Mette e Paulo Robilloti

6 min de leitura
User Experience, UX
Na era da indústria 5.0, priorizar as necessidades das pessoas aos objetivos do negócio ganha ainda mais relevância

GEP Worldwide - Manoella Oliveira

9 min de leitura