Uncategorized

Famílias sabotam seus empreendedores

É fundamental que ocorra o contrário, porque eles são cruciais para criar riqueza, para os negócios e para a família; eles é que representam o futuro
Um dos maiores especialistas mundiais em empresas familiares, fundador e líder da firma de consultoria Cambridge Advisors to Family Enterprise e professor da Harvard Business School.

Compartilhar:

Os fundadores das empresas familiares são vistos como grandes empreendedores, mas aos herdeiros cabe “tomar conta” da criação do fundador e mantê-la no caminho do crescimento; não se espera que sejam empreendedores. Meras tentativas de reinventar o negócio da família chegam a ser vistas como sinal de deslealdade. Essa é uma limitação que muitas vezes leva à morte de uma empresa. Está na hora de reavaliar a importância do empreendedorismo para as organizações familiares. Não há escolha. 

**Benefícios para o negócio**

As mudanças tecnológicas, que acontecem em ritmo acelerado, estão fazendo com que seu setor de atividade evolua de maneira cada vez mais rápida. O que você faz e vende muda o tempo todo, e também, provavelmente, como você faz e vende. É necessário identificar novas oportunidades de crescimento e explorá-las de modo experimental e eficiente do ponto de vista dos custos. Para isso, a empresa deve contar com profissionais de característica empreendedora. Os empreendedores sabem como identificar oportunidades e fazer com que novos projetos decolem, mesmo quando não controlam as pessoas e os recursos de que precisam. Sabem construir o interesse dos clientes. Levam outras pessoas a assumir riscos. E um aviso: você precisa de empreendedores também em sua família.

**Benefícios para a família**

Algumas famílias conseguem construir riqueza ao longo das gerações; outras não. Atualmente, a maioria é do não. Três fatores levam as famílias a ser bem-sucedidas. Primeiro, enxergar as mudanças importantes de seu setor de atividade e se adaptar, por meio da diversificação, a novas atividades que gerem riqueza. Famílias que fazem isso são empreendedoras. Segundo, investir em atividades produtivas (inclusive no desenvolvimento das próximas gerações), enfatizar o crescimento do patrimônio e consumir relativamente pouca riqueza. Essas famílias estimulam os empreendedores. Terceiro, manter-se razoavelmente unida. Investir em empreendedores familiares é um caminho para que integrantes leais e talentosos possam contribuir para a missão da família. Invista nos empreendedores de sua família, de maneira objetiva, com base na viabilidade de seus planos de negócio. Mesmo projetos que fracassam são valiosos para revelar talentos e, de quebra, transmitem uma mensagem importante: essa é uma família realmente comprometida com a criação de valor.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Como o fetiche geracional domina a agenda dos relatórios de tendência

Relatórios de tendências ajudam, mas não explicam tudo. Por exemplo, quando o assunto é comportamento jovem, não dá pra confiar só em categorias genéricas – como “Geração Z”. Por isso, vale refletir sobre como o fetiche geracional pode distorcer decisões estratégicas – e por que entender contextos reais é o que realmente gera valor.

Processo seletivo é a porta de entrada da inclusão

Ainda estamos contratando pessoas com deficiência da mesma forma que há décadas – e isso precisa mudar. Inclusão começa no processo seletivo, e ignorar essa etapa é excluir talentos. Ações afirmativas e comunicação acessível podem transformar sua empresa em um espaço realmente inclusivo.

Você tem repertório para liderar?

Liderar hoje exige mais do que estratégia – exige repertório. É preciso parar e refletir sobre o novo papel das lideranças em um mundo diverso, veloz e hiperconectado. O que você tem feito para acompanhar essa transformação?

Cultura organizacional, Estratégia, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
15 de agosto de 2025
Relatórios de tendências ajudam, mas não explicam tudo. Por exemplo, quando o assunto é comportamento jovem, não dá pra confiar só em categorias genéricas - como “Geração Z”. Por isso, vale refletir sobre como o fetiche geracional pode distorcer decisões estratégicas - e por que entender contextos reais é o que realmente gera valor.

Carol Zatorre, sócia e CO-CEO da Kyvo. Antropóloga e coordenadora regional do Epic Latin America

4 minutos min de leitura
Liderança, Bem-estar & saúde, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
14 de agosto de 2025
Como a prática da meditação transformou minha forma de viver e liderar

Por José Augusto Moura, CEO da brsa

5 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
14 de agosto de 2025
Ainda estamos contratando pessoas com deficiência da mesma forma que há décadas - e isso precisa mudar. Inclusão começa no processo seletivo, e ignorar essa etapa é excluir talentos. Ações afirmativas e comunicação acessível podem transformar sua empresa em um espaço realmente inclusivo.

Por Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir e Larissa Alves, Coordenadora de Empregabilidade da Talento Incluir

5 minutos min de leitura
Saúde mental, Gestão de pessoas, Estratégia
13 de agosto de 2025
Lideranças que ainda tratam o tema como secundário estão perdendo talentos, produtividade e reputação.

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude

2 minutos min de leitura
Gestão de Pessoas, Carreira, Desenvolvimento pessoal, Estratégia
12 de agosto de 2025
O novo desenho do trabalho para organizações que buscam sustentabilidade, agilidade e inclusão geracional

Cris Sabbag - Sócia, COO e Principal Research da Talento Sênior

5 minutos min de leitura
Liderança, Gestão de Pessoas, Lifelong learning
11 de agosto de 2025
Liderar hoje exige mais do que estratégia - exige repertório. É preciso parar e refletir sobre o novo papel das lideranças em um mundo diverso, veloz e hiperconectado. O que você tem feito para acompanhar essa transformação?

Bruno Padredi

3 minutos min de leitura
Diversidade, Estratégia, Gestão de Pessoas
8 de agosto de 2025
Já parou pra pensar se a diversidade na sua empresa é prática ou só discurso? Ser uma empresa plural é mais do que levantar a bandeira da representatividade - é estratégia para inovar, crescer e transformar.

Natalia Ubilla

5 minutos min de leitura
ESG, Cultura organizacional, Inovação
6 de agosto de 2025
Inovar exige enxergar além do óbvio - e é aí que a diversidade se torna protagonista. A B&Partners.co transformou esse conceito em estratégia, conectando inclusão, cultura organizacional e metas globais e impactou 17 empresas da network!

Dilma Campos, Gisele Rosa e Gustavo Alonso Pereira

9 minutos min de leitura
Cultura organizacional, ESG, Gestão de pessoas, Liderança, Marketing
5 de agosto de 2025
No mundo corporativo, reputação se constrói com narrativas, mas se sustenta com integridade real - e é justamente aí que muitas empresas tropeçam. É o momento de encarar os dilemas éticos que atravessam culturas organizacionais, revelando os riscos de valores líquidos e o custo invisível da incoerência entre discurso e prática.

Cristiano Zanetta

6 minutos min de leitura
Inteligência artificial e gestão, Estratégia e Execução, Transformação Digital, Gestão de pessoas
29 de julho de 2025
Adotar IA deixou de ser uma aposta e se tornou urgência competitiva - mas transformar intenção em prática exige bem mais do que ambição.

Vitor Maciel

3 minutos min de leitura