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Se não agora, quando? Se não eu, quem?

Guilherme Soárez, CEO da HSM

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O mundo vive um momento único… exponencialidade de tecnologias, plataformas conectando ecossistemas, abundância de capital etc. Encontrei Peter Diamandis recentemente na Singularity University, e conversamos sobre o tema de seus best-sellers _Abundância e Bold : oportunidades exponenciais_. Hoje temos capacidade de solucionar todos os problemas… analfabetismo, fome, epidemias, terrorismo. Nossa geração tem a oportunidade de fazer as coisas certas. 

Qual é nosso papel, como líderes, na jornada? Como guiar nossas organizações a esse futuro? Tenho estudado muito o assunto, na Singularity e na HSM, e entendi que há três competências-chave para quem queira fazer isso. 

![](https://revista-hsm-public.s3.amazonaws.com/uploads/14a973f7-876d-42a5-90fd-7ed73cf4659c.png)

**1. FOCO NO LONGO PRAZO** 

O exemplo vem de Diamandis. Ao lançar seu projeto anual de interação com 360 líderes do mundo inteiro, ele assumiu um compromisso de 25 anos de liderar a Comunidade Abundance 360. Com esse horizonte de tempo, ele se libertou das pressões de curto prazo e permitiu a construção de uma plataforma global de discussão de como as novas tecnologias impactam o mundo dos negócios. 

**2. MENTALIDADE DE CRESCIMENTO**

Carol Dweck argumenta, no livro Mindset, que os seres humanos possuem duas mentalidades preponderantes, a fixa e a de crescimento. Os que possuem a primeira acreditam (inconscientemente) que suas habilidades não se desenvolvem ao longo do tempo. Já os donos da mentalidade de crescimento creem que novas habilidades são desenvolvidas ao longo de toda a vida e agem nesse sentido. O mundo de hoje é de quem tem mentalidade de crescimento e se abre a abraçar e liderar novos modelos de negócio e novas tecnologias. 

**3. PROTAGONISMO**

Warren Buffett, em sua carta anual aos investidores em fevereiro de 2002, diz que errou. Ele ignorou a possibilidade de perdas em larga escala ocasionadas por atos terroristas como os ataques de 11 de setembro. Essa “simples” atitude o colocou como protagonista de seus resultados e lhe permitiu aprender com o fato. De imeditato, seus clientes ficaram mais seguros de que ele passou a levar em conta esse tipo de risco. Líderes que não assumem suas responsabilidades dificilmente podem aprender e evoluir para novos patamares de performance. 

Muito se discute sobre a perda da atual janela de oportunidade sociodemográfica no Brasil. À luz disso, repito a frase do título, atribuída, entre outros, a Hilel, o Ancião, líder cabalista contemporâneo de Herodes. Se não agora, quando? Se não eu, quem?

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