Quando é o melhor momento para pensar em segurança de dados? Talvez agora, enquanto assentamos os planejamentos para uma gestão eficiente em 2026. A proteção de informações vai muito além da tecnologia. De acordo com dados da NordVPN, empresa especializada em cibersegurança, o Brasil lidera o ranking global de vazamento de cookies, com mais de 7 bilhões de registros encontrados na dark web. Entre as informações expostas estão e-mails, senhas e até endereços físicos.
Portanto, é cada vez mais necessária à aplicação de firewalls, antivírus e autenticações para proteção de dados, mas o verdadeiro elo fraco (ou forte) continua sendo o fator humano. E é justamente aqui que o treinamento contínuo se torna não apenas importante, mas mandatório para empresas e negócios que querem atuar de forma segura e sustentável.
Para começar, quero destacar que uma cultura de segurança não se cria com uma palestra por ano ou envio de newsletters esporádicas. O cenário de ameaças evolui em tempo real, com novas técnicas de phishing, engenharia social e manipulação via IA que surgem diariamente. Portanto, sem treinamentos recorrentes, os colaboradores não conseguem acompanhar essa dinâmica e tornam-se alvos fáceis.
Se você, enquanto líder, ainda acha que investir em treinamento é um ‘gasto’, destaco que, na verdade, treinar é prevenir perdas, inclusive financeiras e reputacionais (essa última, muitas vezes sem preço!). De acordo com pesquisas simples na internet, conseguimos notar que mais de 80% dos incidentes de cibersegurança envolvem erro humano.
Ou seja, um clique equivocado pode comprometer dados estratégicos, expor clientes ou interromper operações inteiras. Portanto, as empresas que investem em programas contínuos de capacitação reduzem significativamente esses riscos e ainda fortalecem a confiança de parceiros e consumidores.
Por isso, não é exagero reforçar alguns pontos essenciais para um ecossistema de negócios sustentáveis, saudáveis e, principalmente, seguros:
- Aposte em educação contínua: workshops rápidos, quizzes e simulações mensais mantêm o tema vivo;
- Crie trilhas de conteúdos práticos: exemplos reais, próximos à rotina do colaborador;
- Faça uso de gamificação e reconhecimento: estímulos positivos geram engajamento;
- O apoio da liderança é essencial: segurança é cultura, e cultura vem de cima;
Por fim, nunca se esqueçam de que segurança é responsabilidade de todos e tem, algumas vezes, um impacto difícil de ser revertido. Portanto, treinar constantemente é investimento em sustentabilidade empresarial.
A segurança da informação começa no clique, mas se consolida no comportamento.




