Estratégia e Execução

2016: o ano em que as máquinas começam a tomar o poder

É fundamental acompanhar os desdobramentos de seis tecnologias-chave

Compartilhar:

O site TechCrunch, especializado em tecnologia, fez um diagnóstico surpreendente: segundo o empreendedor de tecnologia e pesquisador acadêmico Vivek Wadhwa, o ano de 2015 representou o ponto de virada da adoção mais global da internet, dos aparelhos médicos digitais, da edição de genes, dos drones, da energia solar e das transações com moedas digitais conhecidas como blockchains ou bitcoins. 

Conforme o TechCrunch, 2016 marcará o início de uma revolução ainda maior, que mudará a maneira como vivemos. De acordo com o especialista, os gestores precisam acompanhar os desdobramentos de seis tecnologias para entender esse futuro: a inteligência artificial (AI, na sigla em inglês), os robôs, os carros autodirigidos, a realidade virtual e os hologramas, a internet das coisas e a tecnologia espacial. HSM Management destaca duas delas:

**Inteligência artificial.** Os céticos costumam dizer que AI não é inteligência de verdade, só uma força bruta que junta computação e algoritmos. Até agora, tinham razão, mas isso vem mudando graças às redes neurais e ao processamento com imensos volumes de dados: o Watson, da IBM, está aprendendo tudo sobre tudo, de culinária a medicina, passando por finanças; Facebook, Google e Microsoft estão avançando absurdamente em reconhecimento facial e em sistemas de fala quase humanos. Por exemplo, computadores e pessoas já reconhecem fisionomias de maneira similar, e o Watson já consegue diagnosticar certos tipos de câncer. Com a disponibilização desse conhecimento a mais organizações, que já foi anunciada por IBM, Google e Facebook, a AI ficará inteligente logo. 

**Robôs.** Três anos atrás, a Foxconn anunciou que substituiria 1 milhão de trabalhadores humanos por robôs em suas fábricas na China. Não aconteceu; as máquinas eram toscas demais. Agora, uma nova geração de robôs, lançada por empresas como a suíça ABB, a dinamarquesa Universal Robots e a norte-americana Rethink Robotics, é tão habilidosa que consegue enfiar uma linha em uma agulha e tão sensível que trabalha em parceria com pessoas. Também já há robôs capazes de aprender sozinhos e de ensinar outros robôs. Como milhares de desenvolvedores estão trabalhando para aperfeiçoar o sistema operacional dos robôs enquanto você lê este texto, espera-se por volta de 2020 uma robô tão boa como a Rosie, dos Jetsons, para fazer as tarefas domésticas Nos shopping centers e supermercados, encontraremos robôs até antes.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Reputação sólida, ética líquida: o desafio da integridade no mundo corporativo

No mundo corporativo, reputação se constrói com narrativas, mas se sustenta com integridade real – e é justamente aí que muitas empresas tropeçam. É o momento de encarar os dilemas éticos que atravessam culturas organizacionais, revelando os riscos de valores líquidos e o custo invisível da incoerência entre discurso e prática.

Vivemos a reinvenção do CEO?

Está na hora de entender como o papel de CEO deixou de ser sinônimo de comando isolado para se tornar o epicentro de uma liderança adaptativa, colaborativa e guiada por propósito. A era do “chefão” dá lugar ao maestro estratégico que rege talentos diversos em um cenário de mudanças constantes.

ESG
A saúde mental no ambiente corporativo é essencial para a produtividade e o bem-estar dos colaboradores, exigindo ações como conscientização, apoio psicológico e promoção de um ambiente de trabalho saudável e inclusivo.

Nayara Teixeira

7 min de leitura
Empreendedorismo
Selecionar startups vai além do pitch: maturidade, fit com o hub e impacto ESG são critérios-chave para construir ecossistemas de inovação que gerem valor real

Guilherme Lopes e Sofia Szenczi

9 min de leitura
Empreendedorismo
Processos Inteligentes impulsionam eficiência, inovação e crescimento sustentável; descubra como empresas podem liderar na era da hiperautomação.

Tiago Amor

6 min de leitura
Empreendedorismo
Esse ponto sensível não atinge somente grandes corporações; com o surgimento de novas ferramentas de tecnologias, a falta de profissionais qualificados e preparados alcança também as pequenas e médias empresas, ou seja, o ecossistema de empreendedorismo no país

Hilton Menezes

5 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A Inteligência Artificial Generativa (GenAI) redefine a experiência do cliente ao unir personalização em escala e empatia, transformando interações operacionais em conexões estratégicas, enquanto equilibra inovação, conformidade regulatória e humanização para gerar valor duradouro

Carla Melhado

5 min de leitura
Uncategorized
A inovação vai além das ideias: exige criatividade, execução disciplinada e captação de recursos. Com métodos estruturados, parcerias estratégicas e projetos bem elaborados, é possível transformar visões em impactos reais.

Eline Casasola

0 min de leitura
Tecnologias exponenciais
A IA é um espelho da humanidade: reflete nossos avanços, mas também nossos vieses e falhas. Enquanto otimiza processos, expõe dilemas éticos profundos, exigindo transparência, educação e responsabilidade para que a tecnologia sirva à sociedade, e não a domine.

Átila Persici

9 min de leitura
ESG

Luiza Caixe Metzner

4 min de leitura
Finanças
A inovação em rede é essencial para impulsionar P&D e enfrentar desafios globais, como a descarbonização, mas exige estratégias claras, governança robusta e integração entre atores para superar mitos e maximizar o impacto dos investimentos em ciência e tecnologia

Clarisse Gomes

8 min de leitura
Empreendedorismo
O empreendedorismo no Brasil avança com 90 milhões de aspirantes, enquanto a advocacia se moderniza com dados e estratégias inovadoras, mostrando que sucesso exige resiliência, visão de longo prazo e preparo para as oportunidades do futuro

André Coura e Antônio Silvério Neto

5 min de leitura