Inteligência artificial e gestão

A inteligência artificial pode ser aliada do RH?

O uso da IA na área de recursos humanos tem muitos benefícios, como o aumento do engajamento entre colaboradores e melhora na rotina e nos processos durante a jornada de trabalho. Mas um aspecto que deve se destacar ainda mais com o novo recurso tecnológico é a otimização
Thiago Gomes é CEO do Smartleader, plataforma que ajuda departamentos de RH e líderes na gestão de desempenho de suas equipes.

Compartilhar:

O avanço da inteligência artificial (IA) tem transformado o dia a dia de profissionais de diferentes áreas. Apesar da popularização entre usuários, ocasionada pelo [ChatGPT-4, da Open IA](https://openai.com/gpt-4), ferramentas baseadas em machine learning são fruto do desenvolvimento de um setor que cresce ano após ano.

Li recentemente no relatório [Artificial Intelligence – In-depth market insights & data analysis](https://www.statista.com/study/50485/in-depth-report-artificial-intelligence/) que, até 2025, o mercado de IA deve crescer, ao menos, 35%, com perspectiva de movimentar mais de US$ 733 bilhões até 2027. Mais do que uma estimativa de mercado, os dados nos indicam uma visão do que esperar no presente, que já tem impactado diversos setores, incluindo o mercado de recursos humanos e gestão de pessoas.

No RH, o uso de IA pode expandir os horizontes de líderes que almejam potencializar indicadores internos, melhorar rotinas e processos durante a jornada de trabalho, aumentar o engajamento entre colaboradores e administrar tarefas diárias, por exemplo. Mas, além de todos estes benefícios, há um aspecto que pode se destacar ainda mais com apoio da inteligência artificial: a otimização.

Com a capacidade de identificar padrões e aprender tendências relacionadas a dados disponibilizados, a IA é uma ótima alternativa para aprimorar atividades que fazem parte do trabalho de microgestão, como a antecipação de análises preditivas e a identificação de tendências de comportamento que podem apontar eventuais problemas aos times.

Esse modelo de tecnologia pode, ainda, contribuir com feedbacks personalizados e contínuos, de forma a estimular a relação mais próxima entre RH e colaborador, e contribuir diretamente para o aumento de engajamento e retenção de talentos identificados pela companhia.

Pensando nos funcionários, entendo que apostar em ferramentas de machine learning pode, inclusive, aumentar o grau de felicidade e, consequentemente, produtividade entre times em frentes distintas. Para eles, a IA se torna um verdadeiro assistente, como um copiloto de uma aeronave, que os apoia a alçar vôos mais altos e consistentes na jornada de trabalho.

Investir no “aprendizado da máquina” é investir também em evolução mútua entre o RH e o colaborador. Quando utilizada de maneira responsável, a inteligência artificial pode ser um recurso valioso para promover um ambiente de trabalho mais eficiente, colaborativo e produtivo.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Reaprender virou a palavra da vez

Reaprender não é um luxo – é sobrevivência. Em um mundo que muda mais rápido do que nossas certezas, quem não reorganiza seus próprios circuitos mentais fica preso ao passado. A neurociência explica por que essa habilidade é a verdadeira vantagem competitiva do futuro.

Inovação & estratégia, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
30 de ouutubro de 2025
Abandonando o papel de “caçador de bugs” e se tornando um “arquiteto de testes”: o teste como uma função estratégica que molda o futuro do software

Eric Araújo - QA Engineer do CESAR

7 minutos min de leitura
Liderança
29 de outubro de 2025
O futuro da liderança não está no controle, mas na coragem de se autoconhecer - porque liderar os outros começa por liderar a si mesmo.

José Ricardo Claro Miranda - Diretor de Operações da Paschoalotto

2 minutos min de leitura
Inovação & estratégia
28 de outubro 2025
A verdadeira virada digital não começa com tecnologia, mas com a coragem de abandonar velhos modelos mentais e repensar o papel das empresas como orquestradoras de ecossistemas.

Lilian Cruz - Fundadora da Zero Gravity Thinking

4 minutos min de leitura
Inovação & estratégia
27 de outubro de 2025
Programas corporativos de idiomas oferecem alto valor percebido com baixo custo real - uma estratégia inteligente que impulsiona engajamento, reduz turnover e acelera resultados.

Diogo Aguilar - Fundador e Diretor Executivo da Fluencypass

4 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Inovação & estratégia
25 de outubro de 2025
Em empresas de capital intensivo, inovar exige mais do que orçamento - exige uma cultura que valorize a ambidestria e desafie o culto ao curto prazo.

Atila Persici Filho e Tabatha Fonseca

17 minutos min de leitura
Inovação & estratégia
24 de outubro de 2025
Grandes ideias não falham por falta de potencial - falham por falta de método. Inovar é transformar o acaso em oportunidade com observação, ação e escala.

Priscila Alcântara e Diego Souza

6 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
23 de outubro de 2025
Alta performance não nasce do excesso - nasce do equilíbrio entre metas desafiadoras e respeito à saúde de quem entrega os resultados.

Rennan Vilar - Diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional.

4 minutos min de leitura
Uncategorized
22 de outubro de 2025
No setor de telecom, crescer sozinho tem limite - o futuro está nas parcerias que respeitam o legado e ampliam o potencial dos empreendedores locais.

Ana Flavia Martins - Diretora executiva de franquias da Algar

4 minutos min de leitura
Marketing & growth
21 de outubro de 2025
O maior risco do seu negócio pode estar no preço que você mesmo definiu. E copiar o preço do concorrente pode ser o atalho mais rápido para o prejuízo.

Alexandre Costa - Fundador do grupo Attitude Pricing (Comunidade Brasileira de Profissionais de Pricing)

5 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde
20 de outubro de 2025
Nenhuma equipe se torna de alta performance sem segurança psicológica. Por isso, estabelecer segurança psicológica não significa evitar conflitos ou suavizar conversas difíceis, mas sim criar uma cultura em que o debate seja aberto e respeitoso.

Marília Tosetto - Diretora de Talent Management na Blip

4 minutos min de leitura

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #170

O que ficou e o que está mudando na gangorra da gestão

Esta edição especial, que foi inspirada no HSM+2025, ajuda você a entender o sobe-e-desce de conhecimentos e habilidades gerenciais no século 21 para alcançar a sabedoria da liderança

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #170

O que ficou e o que está mudando na gangorra da gestão

Esta edição especial, que foi inspirada no HSM+2025, ajuda você a entender o sobe-e-desce de conhecimentos e habilidades gerenciais no século 21 para alcançar a sabedoria da liderança