Uncategorized

O diálogo interno deve vir antes

é sócio-fundador e CEO da SOAP – State of the Art Presentations, empresa que ajuda pessoas a se apresentarem com mais assertividade: desde o alto executivo de uma grande corporação até fundadores de startups. A empresa já criou mais de 15 mil apresentações para cerca de 2,2 mil empresas, tanto no Brasil como em outros 26 países na América e Europa e já treinou mais de 30 mil pessoas

Compartilhar:

Quando assistimos aos discursos de Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos, ficamos enfeitiçados. Sua capacidade oratória é inegável. A impressão é que ele nasceu com o dom de se comunicar, e nós, reles mortais, jamais chegaremos ao mesmo nível. 

É fato que algumas pessoas têm facilidade natural para a comunicação. Mas, após 15 anos atuando na área, sei que esse talento pode ser construído. Com esforço e orientação, qualquer pessoa é capaz de brilhar em momentos decisivos, como uma apresentação, uma palestra ou uma reunião importante. E é particularmente relevante entender e dominar os aspectos emocionais envolvidos nesse aprendizado. 

A comunicação eficaz acontece quando sabemos o impacto que queremos causar na audiência – aquilo que, em nossa visão, as pessoas deveriam sentir, pensar e fazer. O que poucos sabem é que um indivíduo só é capaz de engajar o público se, antes, construiu uma boa comunicação consigo mesmo. 

Esse “diálogo interno” envolve autoconhecimento. Quanto mais consciência tivermos de nossas qualidades e desafios, maior a chance de atingirmos o domínio emocional. Sentimentos, potencialidades e fraquezas que ficam expostos em momentos decisivos podem ser gerenciados e usados a nosso favor se identificarmos os gatilhos que os ativam. 

Quando nos “escondemos” de nós mesmos, temos mais chance de descontrole, nervosismo e medo. Sem domínio sobre as emoções, estamos sujeitos ao “sequestro emocional”. Entramos em um tipo de transe, resultado de um diálogo interno confuso e intenso. Evitar o transe requer preparo técnico e emocional. Algumas dicas práticas ajudam a ter controle em momentos decisivos: 

**• Ensaie seu discurso.** Ter o roteiro na ponta da língua é meio caminho andado para o equilíbrio emocional. 

**•Corpo e mente são um sistema.** Se o corpo está positivo, a mente vai atrás, e vice-versa. Coloque-se em uma posição segura, controle os gestos com as mãos e fale com pausas. Uma postura confiante terá reflexos positivos em seu discurso. 

**• Pratique o mindfulness controlando a respiração:** antes de subir ao palco, inspire e expire 21 vezes, mentalizando o objetivo da comunicação. 

**•Chegue cedo ao local da apresentação, familiarize-se com o espaço e as pessoas.** O contato antecipado com o contexto evita picos de ansiedade. 

Entre um momento importante e outro, busque o autoconhecimento. Só depois de convencer a si mesmo, você será capaz de convencer os outros.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Homo confusus no trabalho: Liderança, negociação e comunicação em tempos de incerteza

Em um mundo sem mapas claros, o profissional do século 21 não precisa ter todas as respostas – mas sim coragem para sustentar as perguntas certas.
Neste artigo, exploramos o surgimento do homo confusus, o novo ser humano do trabalho, e como habilidades como liderança, negociação e comunicação intercultural se tornam condições de sobrevivência em tempos de ambiguidade, sobrecarga informacional e transformações profundas nas relações profissionais.

Inovação & estratégia
24 de outubro de 2025
Grandes ideias não falham por falta de potencial - falham por falta de método. Inovar é transformar o acaso em oportunidade com observação, ação e escala.

Priscila Alcântara e Diego Souza

6 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
23 de outubro de 2025
Alta performance não nasce do excesso - nasce do equilíbrio entre metas desafiadoras e respeito à saúde de quem entrega os resultados.

Rennan Vilar - Diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional.

4 minutos min de leitura
Uncategorized
22 de outubro de 2025
No setor de telecom, crescer sozinho tem limite - o futuro está nas parcerias que respeitam o legado e ampliam o potencial dos empreendedores locais.

Ana Flavia Martins - Diretora executiva de franquias da Algar

4 minutos min de leitura
Marketing & growth
21 de outubro de 2025
O maior risco do seu negócio pode estar no preço que você mesmo definiu. E copiar o preço do concorrente pode ser o atalho mais rápido para o prejuízo.

Alexandre Costa - Fundador do grupo Attitude Pricing (Comunidade Brasileira de Profissionais de Pricing)

5 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde
20 de outubro de 2025
Nenhuma equipe se torna de alta performance sem segurança psicológica. Por isso, estabelecer segurança psicológica não significa evitar conflitos ou suavizar conversas difíceis, mas sim criar uma cultura em que o debate seja aberto e respeitoso.

Marília Tosetto - Diretora de Talent Management na Blip

4 minutos min de leitura
Inovação & estratégia, Marketing & growth
17 de outubro de 2025
No Brasil, quem não regionaliza a inovação está falando com o país certo na língua errada - e perdendo mercado para quem entende o jogo das parcerias.

Rafael Silva - Head de Parcerias e Alianças na Lecom

3 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde, Tecnologia & inteligencia artificial
16 de outubro de 2025
A saúde corporativa está em colapso silencioso - e quem não usar dados para antecipar vai continuar apagando incêndios.

Murilo Wadt - Cofundador e diretor geral da HealthBit

3 minutos min de leitura
Bem-estar & saúde
15 de outubro de 2025
Cuidar da saúde mental virou pauta urgente - nas empresas, nas escolas, nas nossas casas. Em um mundo acelerado e hiperexposto, desacelerar virou ato de coragem.

Viviane Mansi - Conselheira de empresas, mentora e professora

3 minutos min de leitura
Marketing & growth
14 de outubro de 2025
Se 90% da decisão de compra acontece antes do primeiro contato, por que seu time ainda espera o cliente bater na porta?

Mari Genovez - CEO da Matchez

3 minutos min de leitura
ESG
13 de outubro de 2025
ESG não é tendência nem filantropia - é estratégia de negócios. E quando o impacto social é parte da cultura, empresas crescem junto com a sociedade.

Ana Fontes - Empreendeedora social, fundadora da Rede Mulher Empreendedora (RME) e do Instituto RME

3 minutos min de leitura

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #169

TECNOLOGIAS MADE IN BRASIL

Não perdemos todos os bondes; saiba onde, como e por que temos grandes oportunidades de sucesso (se soubermos gerenciar)