Inovação
5 min de leitura

O futuro dos eventos: conexões que transformam

Eventos não morreram, mas 78% dos participantes já rejeitam formatos ultrapassados. O OASIS Connection chega como antídoto: um laboratório vivo onde IA, wellness e conexões reais recriam o futuro dos negócios
Diretora executiva da Bop Comunicação Integrada, tem mais de 15 anos de experiência em eventos, com soluções abrangentes em Diagnóstico e Planejamento, Employer Branding, Branding, Criação e Design, Marketing Digital e Eventos. Acumula três Prêmios Caio, nas Categorias Congressos Nacionais (2022) e Eventos de Incentivo (2023), e já realizou eventos de várias marcas como Cyrela, Elopar, SulAmérica, Bexs, entre outros.

Compartilhar:

Nos últimos anos, os eventos corporativos vêm passando por uma transformação radical. De encontros presenciais “tradicionais” a experiências híbridas e imersivas, o setor evoluiu para atender a um público cada vez mais exigente e conectado. Como especialista em gestão de eventos, acompanho de perto mudanças, que acontecem de forma rápida, e a cada vez mais vejo um futuro (próximo) onde a tecnologia e o networking  se complementam, criando experiências inesquecíveis.

Dados recentes mostram que 78% dos participantes de eventos priorizam oportunidades de networking de qualidade, enquanto 65% valorizam a curadoria de conteúdo relevante. Não é à toa: em um mundo digitalizado, o contato presencial (ou mesmo virtual bem estruturado) tornou-se um diferencial para fechar negócios, compartilhar ideias e construir relações duradouras.

As tendências apontam para eventos cada vez mais personalizados, com o uso de inteligência artificial para recomendação de conexões e plataformas interativas que aproximam participantes antes, durante e depois dos encontros. A sustentabilidade também ganha força, com organizações adotando práticas eco-friendly e reduzindo o desperdício em suas produções.

Nesse cenário, o OASIS Connection surge como um marco importante. Um evento pensado para quem acredita no poder das conexões autênticas, o OASIS reúne profissionais visionários em um ambiente cuidadosamente projetado para inspirar e gerar oportunidades. Como uma das idealizadoras do evento, posso dizer que, desde o início, sabíamos que o desafio era ambicioso:  criar um oásis real em um mercado de eventos que, apesar de movimentar R$ 141 bilhões em 2025 (dados da ABRAPE), ainda repete fórmulas ultrapassadas.  

A ideia é oferecer um ‘antídoto’ a essa estagnação — e a vinda de Julius Solaris, referência internacional em eventos, que estará pela primeira vez no país, estreando nos palcos brasileiros no OASIS, simboliza justamente essa ponte entre o local e o global. Inspirado no livro “O Evento do Século 21” (Vanessa Martin e Robson

Lisboa, também idealizadores), o evento materializa o que defendo há anos: tecnologia só faz sentido quando caminha “de mãos dadas” com a humanização. 

O OASIS surge para preencher essa lacuna, integrando tendências como: bleisure- a fusão entre negócios e lazer, essencial para engajar gerações que rejeitam formatos engessados, wellness – bem-estar como pilar, com atividades que equilibram mente e corpo e realidade mista, usando IA e blockchain não como “modismos”, mas para facilitar conexões reais.

O cenário é urgente: o público exige autenticidade, mas muitas produções ainda insistem em palestras unidirecionais e coffee breaks sem propósito. Por isso, desenhamos o OASIS  como uma experiência imersiva, onde cada detalhe — da localização privilegiada à curadoria de speakers como Denis Bevacqua (RD Summit), Glaucia Guarcello e Poliana Abreu (ambas Singularity Brazil e HSM) – foi pensado para estimular a criatividade e as parcerias duradouras.

E por que Julius Solaris? Ele representa o que acreditamos e o que o encontro quer transmitir: que eventos devem ser living labs de inovação. Sua presença reforça que o Brasil está pronto para liderar essa mudança, e o cenário longe do caos urbano, cercado de natureza, é o palco perfeito para provar que conexões genuínas só florescem, ou se fortalecem, quando buscamos a inovação e propomos formatos originais.

Convido você a fazer parte dessa virada. O futuro dos eventos não será digital ou presencial — será humano. E você pode fazer parte dessa revolução. 

Compartilhar:

Artigos relacionados

A aposta calculada que levou o Boticário a ser premiado no iF Awards

Enquanto concorrentes correm para lançar coleções sazonais inspiradas em tendências efêmeras, o Boticário demonstra que compreende um princípio fundamental: o verdadeiro valor do design não está na estética superficial, mas em sua capacidade de gerar impacto social e econômico simultaneamente. A linha Make B., vencedora do iF Design Award 2025, não é um produto de beleza – é um manifesto estratégico.

Tecnologias exponenciais
A inteligência artificial está reconfigurando decisões empresariais e estruturas de poder. Sem governança estratégica, essa tecnologia pode colidir com os compromissos ambientais, sociais e éticos das organizações. Liderar com consciência é a nova fronteira da sustentabilidade corporativa.

Marcelo Murilo

7 min de leitura
ESG
Projeto de mentoria de inclusão tem colaborado com o desenvolvimento da carreira de pessoas com deficiência na Eurofarma

Carolina Ignarra

6 min de leitura
Saúde mental, Gestão de pessoas
Como as empresas podem usar inteligência artificial e dados para se enquadrar na NR-1, aproveitando o adiamento das punições para 2026
0 min de leitura
ESG
Construímos um universo de possibilidades. Mas a pergunta é: a vida humana está realmente melhor hoje do que 30 anos atrás? Enquanto brasileiros — e guardiões de um dos maiores biomas preservados do planeta — somos chamados a desafiar as retóricas de crescimento e consumo atuais. Se bem endereçados, tais desafios podem nos representar uma vantagem competitiva e um fôlego para o planeta

Filippe Moura

6 min de leitura
Carreira, Diversidade
Ninguém fala disso, mas muitos profissionais mais velhos estão discriminando a si mesmos com a tecnofobia. Eles precisam compreender que a revolução digital não é exclusividade dos jovens

Ricardo Pessoa

4 min de leitura
ESG
Entenda viagens de incentivo só funcionam quando deixam de ser prêmios e viram experiências únicas

Gian Farinelli

6 min de leitura
Liderança
Transições de liderança tem muito mais relação com a cultura e cultura organizacional do que apenas a referência da pessoa naquela função. Como estão estas questões na sua empresa?

Roberto Nascimento

6 min de leitura
Inovação
Estamos entrando na era da Inteligência Viva: sistemas que aprendem, evoluem e tomam decisões como um organismo autônomo. Eles já estão reescrevendo as regras da logística, da medicina e até da criatividade. A pergunta que nenhuma empresa pode ignorar: como liderar equipes quando metade delas não é feita de pessoas?

Átila Persici

6 min de leitura
Gestão de Pessoas
Mais da metade dos jovens trabalhadores já não acredita no valor de um diploma universitário — e esse é só o começo da revolução que está transformando o mercado de trabalho. Com uma relação pragmática com o emprego, a Geração Z encara o trabalho como negócio, não como projeto de vida, desafiando estruturas hierárquicas e modelos de carreira tradicionais. A pergunta que fica: as empresas estão prontas para se adaptar, ou insistirão em um sistema que não conversa mais com a principal força de trabalho do futuro?

Rubens Pimentel

4 min de leitura
Tecnologias exponenciais
US$ 4,4 trilhões anuais. Esse é o prêmio para empresas que souberem integrar agentes de IA autônomos até 2030 (McKinsey). Mas o verdadeiro desafio não é a tecnologia – é reconstruir processos, culturas e lideranças para uma era onde máquinas tomam decisões.

Vitor Maciel

6 min de leitura