Uncategorized

Quem sou eu?

Parece uma pergunta simples, mas a resposta a ela exige uma boa dose de reflexão de todos nós
Terapeuta formada pela Barbara Brennan School of Healing, Estados Unidos, e professora certificada pelo HeartMath Institute, centro de pesquisas reconhecido globalmente por sua atuação em fisiologia emocional, resiliência e gestão de estresse. Ex-profissional de TI, ela recebe cada vez mais executivos e empreendedores em seu consultório, o Ateliê da Luz.

Compartilhar:

Um fim de semana desses estive num retiro fora de São Paulo fazendo um mergulho para tentar responder a uma pergunta capciosa: quem sou eu?

Ao primeiro contato, a pergunta pode parecer meio simples e óbvia, mas, na verdade, é um mergulho para começar a despertar a nossa consciência de um sono profundo.

A maioria de nós leva a vida sem muitos questionamentos a respeito de quem é de verdade. Para muitos, analisar sua própria essência, atitudes e comportamentos seria como mexer num vespeiro sem obter ganho algum, ou pior, correndo o risco de ficar confuso. Então vivem a vida para satisfazer suas necessidades básicas como trabalho, dinheiro, reconhecimento, conforto, amor e prazer, sem se preocuparem com um significado mais amplo.

Já aconteceu de você encontrar pessoas depois de alguns anos, que, mesmo tendo conquistado coisas materiais ou terem feito coisas interessantes, continuam estagnadas como pessoas, sem evolução, sem transformação, sem crescimento interior?

Você poderia perguntar: mas por que precisaria ser diferente se elas estão felizes assim? Porque, em algum momento da vida, mais cedo ou mais tarde, questões mais profundas surgem para nos tirar o sono. Se, nesse momento, nosso nível de autoconhecimento continua sendo superficial, significa que chegamos até aqui sendo trazidos pela correnteza sem termos desenvolvido uma estrutura emocional para lidar com essas questões. É quando nos damos conta de que algo importante não vai bem internamente. Então entramos em conflito ao observar nossas vidas, escolhas e caminhos.

Enquanto formos incapazes de compreender nossas emoções em um nível mais profundo e ter controle sobre nossas reações, seremos estranhos a nós mesmos, incapazes de influenciar o mundo ao nosso redor porque não temos contato nem com nossa própria realidade interior.  

Seremos as peças no tabuleiro de xadrez em vez de sermos os jogadores. Podemos ser peças mais simples como peões ou mais importantes como o rei e a rainha, mas ainda seremos peças inconscientes.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Transformando complexidade em terreno navegável com o framework AIMS

Em tempos de alta complexidade, líderes precisam de mais do que planos lineares – precisam de mapas adaptativos. Conheça o framework AIMS, ferramenta prática para navegar ambientes incertos e promover mudanças sustentáveis sem sufocar a emergência dos sistemas humanos.

O que move as mulheres da Geração Z a empreender?

A Geração Z está redefinindo o que significa trabalhar e empreender. Por isso é importante refletir sobre como propósito, impacto social e autonomia estão moldando novas trajetórias profissionais – e por que entender esse movimento é essencial para quem quer acompanhar o futuro do trabalho.

O fim dos chatbots? O próximo passo no futuro conversacional 

O futuro chegou – e está sendo conversado. Como a conversa, uma das tecnologias mais antigas da humanidade, está se reinventando como interface inteligente, inclusiva e estratégica. Enquanto algumas marcas ainda decidem se vão aderir, os consumidores já estão falando. Literalmente.

Como o fetiche geracional domina a agenda dos relatórios de tendência

Relatórios de tendências ajudam, mas não explicam tudo. Por exemplo, quando o assunto é comportamento jovem, não dá pra confiar só em categorias genéricas – como “Geração Z”. Por isso, vale refletir sobre como o fetiche geracional pode distorcer decisões estratégicas – e por que entender contextos reais é o que realmente gera valor.

Liderança
Conheça os 4 pilares de uma gestão eficaz propostos pelo Vice-Presidente da BossaBox

João Zanocelo

6 min de leitura
Inovação
Eventos não morreram, mas 78% dos participantes já rejeitam formatos ultrapassados. O OASIS Connection chega como antídoto: um laboratório vivo onde IA, wellness e conexões reais recriam o futuro dos negócios

Vanessa Chiarelli Schabbel

5 min de leitura
Marketing
Entenda por que 90% dos lançamentos fracassam quando ignoram a economia comportamental. O Nobel Daniel Kahneman revela como produtos são criados pela lógica, mas comprados pela emoção.

Priscila Alcântara

8 min de leitura
Liderança
Relatórios do ATD 2025 revelam: empresas skills-based se adaptam 40% mais rápido. O segredo? Trilhas de aprendizagem que falam a língua do negócio.

Caroline Verre

4 min de leitura
Liderança
Por em prática nunca é um trabalho fácil, mas sempre é um reaprendizado. Hora de expor isso e fazer o que realmente importa.

Caroline Verre

5 min de leitura
Inovação
Segundo a Gartner, ferramentas low-code e no-code já respondem por 70% das análises de dados corporativos. Entenda como elas estão democratizando a inteligência estratégica e por que sua empresa não pode ficar de fora dessa revolução.

Lucas Oller

6 min de leitura
ESG
No ATD 2025, Harvard revelou: 95% dos empregadores valorizam microcertificações. Mesmo assim, o reskilling que realmente transforma exige 3 princípios urgentes. Descubra como evitar o 'caos das credenciais' e construir trilhas que movem negócios e carreiras.

Poliana Abreu

6 min de leitura
Empreendedorismo
33 mil empresas japonesas ultrapassaram 100 anos com um segredo ignorado no Ocidente: compaixão gera mais longevidade que lucro máximo.

Poliana Abreu

6 min de leitura
Liderança
70% dos líderes não enxergam seus pontos cegos e as empresas pagam o preço. O antídoto? Autenticidade radical e 'Key People Impact' no lugar do controle tóxico

Poliana Abreu

7 min de leitura
Liderança
15 lições de liderança que Simone Biles ensinou no ATD 2025 sobre resiliência, autenticidade e como transformar pressão em excelência.

Caroline Verre

8 min de leitura