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Transição para uma retomada “de boas”

Segundo a McKinsey Quaterly, um em cada três funcionários de empresa considerou a volta ao presencial estressante. Porém há cinco modos de voltar de maneira mais suave

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Apesar da ânsia de reunir as equipes pessoalmente outra vez, voltar correndo ao trabalho pode trazer mais malefícios que benefícios. E não só porque o vírus ainda está por aí, com novas variantes. Psicólogos também recomendam um retorno lento à vida social – e aos locais de trabalho.

De acordo com uma pesquisa da McKinsey, um em cada três funcionários já acha que a volta ao escritório teve impacto negativo em sua saúde mental, citando sentimentos de ansiedade, depressão ou angústia geral, o que tem impacto em produtividade, engajamento e retenção.

Para a consultora da McKinsey Rahaf Harfoush, a resposta não é adiar o retorno ao trabalho, mas controlar a ansiedade que isso provoca em uma transição. Bem administrada, pode dar às equipes a chance de voltar às rotinas e se ajustar “de boas”, como dizem, às normas mutantes de pandemia. Ela sugere cinco passos de transição:

__1. Promover a socialização paulatina,__ começando por reunir grupos pequenos.
__2. Criar rituais de equipe,__ nos quais os funcionários tenham a oportunidade de compartilhar suas experiências e ouvir as alheias.
__3. Garantir que o trabalho extra temporário acabou.__ Explicite que as funções acumuladas devido à pandemia não ficarão fixas.
__4. Abrir espaço para um trabalho profundo ininterrupto.__ Reduzir o número de reuniões e definir dias em que o funcionário pode ser dispensado até de responder a e-mails.
__5. Dar mais tempo de recuperação.__ Medidas drásticas têm compensado financeiramente, como folga remunerada para todos.

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