Uncategorized

Diversificação importa mais PARA EMERGENTES

Expandir o foco tende a gerar mais valor para empresas de mercados em desenvolvimento do que para as localizadas em economias maduras | Estudo McKinsey

Compartilhar:

![](https://revista-hsm-public.s3.amazonaws.com/uploads/6bed5eef-d52e-482d-8cc7-768619010a1e.png)Como os executivos frequente- mente procuram jeitos de expandir seus negócios, diversificar é sempre uma possibilidade para eles – “Será uma boa ideia?”. A resposta a essa pergunta nunca muda: diversificar, em si, não é bom ou ruim; o que importa é se a empresa pode acrescentar valor diversificando.  

Embora mais de 70% das grandes companhias ao redor do mundo já operem em mais de duas indústrias, nossa pesquisa mostra que criar valor por meio da diversificação é muito mais fácil nos mercados emergentes do que nos desenvolvidos.

Quando comparamos os lucros de mais de 4,5 mil organizações com seu nível de diversificação, descobrimos que, nas economias emergentes, as empresas mais diversificadas criaram os maiores retornos (3,6% acima da média do setor), enquanto os players ultrafocados em um só negócio tiveram os menores (2,7% abaixo da média). Os moderadamente diversificados também superaram o retorno médio do setor, em 2,2%.  

Em contrapartida, nos mercados desenvolvidos, detectamos pouquíssima diferença em relação a qualquer grau de foco ou diversificação.

Por que os mercados emergentes e desenvolvidos têm tal distinção? As causas não são claras, mas entendemos que o tipo de mercado e as estruturas de propriedade podem intervir. Por exemplo, a competição assídua por capital nas economias desenvolvidas provavelmente assegura que os recursos cheguem às melhores em- presas, o que faz com que sinergias financeiras entre negócios confiram pouca ou nenhuma vantagem.

Nos mercados emergentes, muitas companhias diversificadas são de propriedade ou controle familiar, o que pode lhes garantir mais oportunidades de reinvestir, maior acesso a governos locais e regionais e facilidade de atrair talentos. São três itens que resultam em maior valor para os acionistas.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Como superar o desafio da inovação com ambientes ainda informais?

Em um mercado onde donos centralizam decisões de P&D sem métricas críveis e diretores ignoram o design como ferramenta estratégica, Leme revela o paradoxo que trava nosso potencial: executivos querem inovar, mas faltam-lhes os frameworks mínimos para transformar criatividade em riqueza. Sua fala é um alerta para quem acredita que prêmios de design são conquistas isoladas – na verdade, eles são sintomas de ecossistemas maduros de inovação, nos quais o Brasil ainda patina.

A aposta calculada que levou o Boticário a ser premiado no iF Awards

Enquanto concorrentes correm para lançar coleções sazonais inspiradas em tendências efêmeras, o Boticário demonstra que compreende um princípio fundamental: o verdadeiro valor do design não está na estética superficial, mas em sua capacidade de gerar impacto social e econômico simultaneamente. A linha Make B., vencedora do iF Design Award 2025, não é um produto de beleza – é um manifesto estratégico.

Cultura organizacional, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
14 de agosto de 2025
Ainda estamos contratando pessoas com deficiência da mesma forma que há décadas - e isso precisa mudar. Inclusão começa no processo seletivo, e ignorar essa etapa é excluir talentos. Ações afirmativas e comunicação acessível podem transformar sua empresa em um espaço realmente inclusivo.

Por Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir e Larissa Alves, Coordenadora de Empregabilidade da Talento Incluir

5 minutos min de leitura
Saúde mental, Gestão de pessoas, Estratégia
13 de agosto de 2025
Lideranças que ainda tratam o tema como secundário estão perdendo talentos, produtividade e reputação.

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude

2 minutos min de leitura
Gestão de Pessoas, Carreira, Desenvolvimento pessoal, Estratégia
12 de agosto de 2025
O novo desenho do trabalho para organizações que buscam sustentabilidade, agilidade e inclusão geracional

Cris Sabbag - Sócia, COO e Principal Research da Talento Sênior

5 minutos min de leitura
Liderança, Gestão de Pessoas, Lifelong learning
11 de agosto de 2025
Liderar hoje exige mais do que estratégia - exige repertório. É preciso parar e refletir sobre o novo papel das lideranças em um mundo diverso, veloz e hiperconectado. O que você tem feito para acompanhar essa transformação?

Bruno Padredi

3 minutos min de leitura
Diversidade, Estratégia, Gestão de Pessoas
8 de agosto de 2025
Já parou pra pensar se a diversidade na sua empresa é prática ou só discurso? Ser uma empresa plural é mais do que levantar a bandeira da representatividade - é estratégia para inovar, crescer e transformar.

Natalia Ubilla

5 minutos min de leitura
ESG, Cultura organizacional, Inovação
6 de agosto de 2025
Inovar exige enxergar além do óbvio - e é aí que a diversidade se torna protagonista. A B&Partners.co transformou esse conceito em estratégia, conectando inclusão, cultura organizacional e metas globais e impactou 17 empresas da network!

Dilma Campos, Gisele Rosa e Gustavo Alonso Pereira

9 minutos min de leitura
Cultura organizacional, ESG, Gestão de pessoas, Liderança, Marketing
5 de agosto de 2025
No mundo corporativo, reputação se constrói com narrativas, mas se sustenta com integridade real - e é justamente aí que muitas empresas tropeçam. É o momento de encarar os dilemas éticos que atravessam culturas organizacionais, revelando os riscos de valores líquidos e o custo invisível da incoerência entre discurso e prática.

Cristiano Zanetta

6 minutos min de leitura
Inteligência artificial e gestão, Estratégia e Execução, Transformação Digital, Gestão de pessoas
29 de julho de 2025
Adotar IA deixou de ser uma aposta e se tornou urgência competitiva - mas transformar intenção em prática exige bem mais do que ambição.

Vitor Maciel

3 minutos min de leitura
Carreira, Aprendizado, Desenvolvimento pessoal, Lifelong learning, Pessoas, Sociedade
27 de julho de 2025
"Tudo parecia perfeito… até que deixou de ser."

Lilian Cruz

5 minutos min de leitura
Inteligência Artificial, Gestão de pessoas, Tecnologia e inovação
28 de julho de 2025
A ascensão dos conselheiros de IA levanta uma pergunta incômoda: quem de fato está tomando as decisões?

Marcelo Murilo

8 minutos min de leitura