Inovação & estratégia, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
2 minutos min de leitura

Encantar como estratégia: o poder da experiência no ambiente corporativo

Este artigo traz insights de um estudo global da Sodexo Brasil e fala sobre o poder de engajamento que traz a hospitalidade corporativa e como a falta dela pode impactar financeiramente empresas no mundo todo.
vice-presidente de Operações da Sodexo Brasil. Formado em Engenharia Civil pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Gestão de Negócios Internacionais pela Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP, Quirino construiu uma sólida carreira com experiência em diferentes atividades operacionais, comerciais e de suporte em empresas prestadoras de serviços e combina uma abordagem analítica com olhar humano, necessária para navegar em um mercado diversificado e em constante transformação. Na posição atual, o executivo integra o Time de Liderança Regional e tem como principal missão liderar estratégias para fortalecer e expandir os negócios em setores como indústrias, bens de consumo, tecnologia, farmacêutico, montadoras, aeroportos, instituições de ensino e bases remotas. Com uma gestão pautada pela transparência e pela escuta ativa, buscando

Compartilhar:


8,9 trilhões de dólares. Esse é o custo que o baixo engajamento pode custar à economia mundial, segundo dado da Gallup que faz parte do estudo global ‘Cocriando Experiência no Ambiente de Trabalho da Sodexo’. Agora, imagine: quanto isso pode estar custando à sua empresa? Em um mundo onde talentos escolhem onde querem estar, será que o ambiente de trabalho que você oferece é um lugar que inspira permanência ou apenas impõe presença?

Tenho acompanhado de perto essa transformação e acredito que o maior desafio das lideranças hoje é redefinir o trabalho como uma jornada de experiências e não apenas um espaço físico. O escritório deixou de ser sinônimo de controle para se tornar um ecossistema que integra tecnologia, hospitalidade e propósito. Essa mudança não é estética, é estratégica.

O estudo ainda aponta três tendências que já são realidade para empresas visionárias: flexibilidade, bem-estar personalizado e conexão com propósito.

Modelos híbridos e horários flexíveis são só o começo. O que realmente faz diferença é criar ambientes que simplificam o dia a dia e fortalecem vínculos. Acompanhando a rotina em nossas unidades, vejo como soluções como micromercados, cafés integrados e áreas de convivência transformam a experiência. Não é por acaso que 17% dos colaboradores afirmam que iriam mais ao escritório se a alimentação fosse gratuita ou subsidiada. Alimentar bem é cuidar das pessoas e, quando isso acontece, engajamento e frequência crescem naturalmente.

Mas conveniência vai além de oferecer boas refeições. É antecipar necessidades e tornar a jornada mais fluida, do café da manhã ao fim do expediente. Esse cuidado cotidiano é o que transforma a rotina em experiência extraordinária. E isso não é detalhe: é estratégia para reduzir presenteísmo, quando o colaborador está fisicamente presente, mas emocionalmente distante. Combater isso exige cuidar do corpo e da mente. Quando o “estar presente” é de verdade e perene, a produtividade e o ROI também aumentam.

Outro ponto que considero essencial: as novas gerações não querem discursos bonitos, querem coerência e serem parte das discussões. Por isso, acredito no poder da cocriação para fortalecer o engajamento. O escritório da Sodexo em Porto Alegre, é um exemplo, já que foi desenhado em conjunto por um time multidisciplinar. Quando o colaborador se vê refletido no espaço onde trabalha, nasce o sentimento de pertencimento e o orgulho. Esse vínculo transforma um escritório em símbolo de propósito compartilhado.

Empresas preparadas para o futuro entendem isso, que cada detalhe importa, desde o design até a iluminação, temperatura e opções de alimentação. E criar expectativa positiva é o verdadeiro desafio das empresas que querem se diferenciar. Porque o futuro do trabalho não pertence a quem impõe presença, mas a quem inspira permanência.

Compartilhar:

Artigos relacionados

Quando o corpo pede pausa e o negócio pede pressa

Entre liderança e gestação, uma lição essencial: não existe performance sustentável sem energia. Pausar não é fraqueza, é gestão – e admitir limites pode ser o gesto mais poderoso para cuidar de pessoas e negócios.

Cultura organizacional, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho, Inovação & estratégia
1º de outubro de 2025
No mundo pós-IA, profissionais 50+ são mais que relevantes - são pontes vivas entre gerações, capazes de transformar conhecimento em vantagem competitiva.

Cris Sabbag - COO da Talento Sênior

4 minutos min de leitura
Inovação
30 de setembro
O Brasil tem talento reconhecido no design - mas sem políticas públicas e apoio estratégico, seguimos premiando ideias sem transformar setores.

Rodrigo Magnago

6 minutos min de leitura
Liderança
29 de setembro de 2025
No topo da liderança, o maior desafio pode ser a solidão - e a resposta está na força do aprendizado entre pares.

Rubens Pimentel - CEO da Trajeto Desenvolvimento Empresarial

4 minutos min de leitura
ESG, Empreendedorismo
29 de setembro de 2025
No Dia Internacional de Conscientização sobre Perdas e Desperdício de Alimentos, conheça negócios de impacto que estão transformando excedentes em soluções reais - gerando valor econômico, social e ambiental.

Priscila Socoloski CEO da Connecting Food e Lucas Infante, CEO da Food To Save

2 minutos min de leitura
Cultura organizacional
25 de setembro de 2025
Transformar uma organização exige mais do que mudar processos - é preciso decifrar os símbolos, narrativas e relações que sustentam sua cultura.

Manoel Pimentel

10 minutos min de leitura
Uncategorized
25 de setembro de 2025
Feedback não é um discurso final - é uma construção contínua que exige escuta, contexto e vínculo para gerar evolução real.

Jacqueline Resch e Vivian Cristina Rio Stella

4 minutos min de leitura
Tecnologia & inteligencia artificial
24 de setembro de 2025
A IA na educação já é realidade - e seu verdadeiro valor surge quando é usada com intencionalidade para transformar práticas pedagógicas e ampliar o potencial de aprendizagem.

Rafael Ferreira Mello - Pesquisador Sênior no CESAR

5 minutos min de leitura
Inovação
23 de setembro de 2025
Em um mercado onde donos centralizam decisões de P&D sem métricas críveis e diretores ignoram o design como ferramenta estratégica, Leme revela o paradoxo que trava nosso potencial: executivos querem inovar, mas faltam-lhes os frameworks mínimos para transformar criatividade em riqueza. Sua fala é um alerta para quem acredita que prêmios de design são conquistas isoladas – na verdade, eles são sintomas de ecossistemas maduros de inovação, nos quais o Brasil ainda patina.

Rodrigo Magnago

5 min de leitura
Inovação & estratégia, Liderança
22 de setembro de 2025
Engajar grandes líderes começa pela experiência: não é sobre o que sua marca oferece, mas sobre como ela faz cada cliente se sentir - com propósito, valor e conexão real.

Bruno Padredi - CEP da B2B Match

3 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Liderança
19 de setembro de 2025
Descubra como uma gestão menos hierárquica e mais humanizada pode transformar a cultura organizacional.

Cristiano Zanetta - Empresário, palestrante TED e filantropo

0 min de leitura

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #170

O que ficou e o que está mudando na gangorra da gestão

Esta edição especial, que foi inspirada no HSM+2025, ajuda você a entender o sobe-e-desce de conhecimentos e habilidades gerenciais no século 21 para alcançar a sabedoria da liderança

Baixe agora mesmo a nossa nova edição!

Dossiê #170

O que ficou e o que está mudando na gangorra da gestão

Esta edição especial, que foi inspirada no HSM+2025, ajuda você a entender o sobe-e-desce de conhecimentos e habilidades gerenciais no século 21 para alcançar a sabedoria da liderança