Uncategorized

Para além dos desejos de ano novo

Reflita, repense e fale sobre o futuro que você espera
É conselheira de empresas, mentora e professora. Durante anos foi executiva de empresas, passando por organizações como Toyota, GE, Votorantim e MSD. É autora de diversos livros, entre os quais está o ‘Emoção e Comunicação - Reflexão para humanização das relações de trabalho’, escrito em parceria com a Cynthia Provedel.
Viviane Mansi é executiva da Toyota e da Fundação Toyota do Brasil, conselheira e professora. Participou da COP27, em novembro de 2022.

Compartilhar:

Ano novo chegando, clima de instabilidade ainda pairando no ar e é natural que comecemos a pensar sobre o que (ou como) será o futuro. É comum passarmos por um momento de apreensão ou ansiedade. A depender de como foram os últimos meses – fáceis ou difíceis – também teremos uma opinião sobre o quão positivo esse futuro pode ser. 

O que é certo é que temos, sim, algum controle sobre diversas coisas que virão pela frente. Resta saber se estamos usando todas as nossas ferramentas (e nossos brinquedos, pra não esquecer as recomendações preciosas do nosso saudoso Rubem Alves) para criar o futuro que se aproxima. 

Como faz?

– __Reflita sobre que futuro é esse __

Sem essa imagem bem desenhada na cabeça, fica difícil chegar lá. Para ficar mais tangível, vale lembrar de bons momentos que vivemos, de momentos que nos trouxeram uma sensação de plenitude, alegria, satisfação. Faça esse exercício com tranquilidade, pois a vida se constrói no miúdo e todos nós temos essas memórias. 

– **Repense o que você tem feito para chegar lá**. 

É preciso lançar mão da autoconsciência sobre a nossa própria jornada e sobre como nossas decisões impactam os outros. Pode ser (espero que não seja o seu caso) que a gente se pegue reclamando de um monte de coisa que está fora do lugar, mas as reclamações não estão no “canal” adequado para permitir que tudo entre nos eixos (reclamar da empresa só para os amigos, por exemplo, não desencadeará nenhuma mudança, por exemplo)

– **Fale sobre o futuro que você espera** (o item que eu considero mais relevante)

Quando a empresa diz que está planejando o futuro, aproveite para compartilhar o que deu certo e você gostaria que fosse mantido. Fale também sobre o que ajudou você a ter boas ideias. Inclua nessa sua fala algumas sugestões sobre o que pode ser mudado. Na liderança, tomamos decisões com base nas informações que a gente tem. Então, quando os times falam, dão contexto, compartilham ideias e preferências, a gente tenta acomodar a maior parte possível das demandas. Palavras constroem mundos, repito sempre.

Para finalizar, desejo que o futuro que já se avizinha seja generoso com todos nós e nos traga bons momentos de tranquilidade, leitura, jantares do núcleo familiar, caminhadas isoladas e tudo o mais que pudermos fazer tirando o melhor possível da reclusão que a gente vive.

Compartilhar:

É conselheira de empresas, mentora e professora. Durante anos foi executiva de empresas, passando por organizações como Toyota, GE, Votorantim e MSD. É autora de diversos livros, entre os quais está o ‘Emoção e Comunicação - Reflexão para humanização das relações de trabalho’, escrito em parceria com a Cynthia Provedel.

Artigos relacionados

Relacionamentos geram resultados

Em tempos de alta performance e tecnologia, o verdadeiro diferencial está na empatia: um ativo invisível que transforma vínculos em resultados.

Inteligência artificial e gestão, Transformação Digital, Cultura organizacional, Inovação & estratégia
18 de agosto de 2025
O futuro chegou - e está sendo conversado. Como a conversa, uma das tecnologias mais antigas da humanidade, está se reinventando como interface inteligente, inclusiva e estratégica. Enquanto algumas marcas ainda decidem se vão aderir, os consumidores já estão falando. Literalmente.

Bruno Pedra, Gerente de estratégia de marca na Blip

3 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Estratégia, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
15 de agosto de 2025
Relatórios de tendências ajudam, mas não explicam tudo. Por exemplo, quando o assunto é comportamento jovem, não dá pra confiar só em categorias genéricas - como “Geração Z”. Por isso, vale refletir sobre como o fetiche geracional pode distorcer decisões estratégicas - e por que entender contextos reais é o que realmente gera valor.

Carol Zatorre, sócia e CO-CEO da Kyvo. Antropóloga e coordenadora regional do Epic Latin America

4 minutos min de leitura
Liderança, Bem-estar & saúde, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
14 de agosto de 2025
Como a prática da meditação transformou minha forma de viver e liderar

Por José Augusto Moura, CEO da brsa

5 minutos min de leitura
Cultura organizacional, Gestão de pessoas & arquitetura de trabalho
14 de agosto de 2025
Ainda estamos contratando pessoas com deficiência da mesma forma que há décadas - e isso precisa mudar. Inclusão começa no processo seletivo, e ignorar essa etapa é excluir talentos. Ações afirmativas e comunicação acessível podem transformar sua empresa em um espaço realmente inclusivo.

Por Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir e Larissa Alves, Coordenadora de Empregabilidade da Talento Incluir

5 minutos min de leitura
Saúde mental, Gestão de pessoas, Estratégia
13 de agosto de 2025
Lideranças que ainda tratam o tema como secundário estão perdendo talentos, produtividade e reputação.

Tatiana Pimenta, CEO da Vittude

2 minutos min de leitura
Gestão de Pessoas, Carreira, Desenvolvimento pessoal, Estratégia
12 de agosto de 2025
O novo desenho do trabalho para organizações que buscam sustentabilidade, agilidade e inclusão geracional

Cris Sabbag - Sócia, COO e Principal Research da Talento Sênior

5 minutos min de leitura
Liderança, Gestão de Pessoas, Lifelong learning
11 de agosto de 2025
Liderar hoje exige mais do que estratégia - exige repertório. É preciso parar e refletir sobre o novo papel das lideranças em um mundo diverso, veloz e hiperconectado. O que você tem feito para acompanhar essa transformação?

Bruno Padredi

3 minutos min de leitura
Diversidade, Estratégia, Gestão de Pessoas
8 de agosto de 2025
Já parou pra pensar se a diversidade na sua empresa é prática ou só discurso? Ser uma empresa plural é mais do que levantar a bandeira da representatividade - é estratégia para inovar, crescer e transformar.

Natalia Ubilla

5 minutos min de leitura
ESG, Cultura organizacional, Inovação
6 de agosto de 2025
Inovar exige enxergar além do óbvio - e é aí que a diversidade se torna protagonista. A B&Partners.co transformou esse conceito em estratégia, conectando inclusão, cultura organizacional e metas globais e impactou 17 empresas da network!

Dilma Campos, Gisele Rosa e Gustavo Alonso Pereira

9 minutos min de leitura
Cultura organizacional, ESG, Gestão de pessoas, Liderança, Marketing
5 de agosto de 2025
No mundo corporativo, reputação se constrói com narrativas, mas se sustenta com integridade real - e é justamente aí que muitas empresas tropeçam. É o momento de encarar os dilemas éticos que atravessam culturas organizacionais, revelando os riscos de valores líquidos e o custo invisível da incoerência entre discurso e prática.

Cristiano Zanetta

6 minutos min de leitura