Estratégia e Execução

Clusters: onde os empreendedores se encontram e inovam

Compartilhar:

O empreendedor de alto impacto Tony Hsieh é conhecido: ele tornou-se o CEO do bem-sucedido e-commerce de calçados Zappos.com um ano depois de sua fundação e lhe imprimiu seu diferencial inovador. O negócio foi adquirido pela Amazon em 2009 por US$ 928 milhões, mas Hsieh continua a comandá-lo, gerando receita anual superior a US$ 2 bilhões. O que nem todos sabem, no entanto, é o que Hsieh vem fazendo em Las Vegas, célebre cluster de hotéis e cassinos situado no deserto de Nevada, costa oeste dos EUA. Ele resolveu transformar uma área abandonada da cidade em um cluster de 100 a 200 startups inovadoras de empreendedores apaixonados e felizes, o Downtown Project, caracterizado pelo espírito de coworking. 

Do próprio bolso colocou US$ 50 milhões, para ser capital semente, e conseguiu mais US$ 300 milhões com outros investidores para a infraestrutura de apoio, incluindo serviços de educação e saúde. E quer fazer tudo acontecer em cinco anos, contados a partir do anúncio, no final de 2011. Hoje, uma pessoa física como Hsieh, uma empresa, um governo podem criar um cluster de inovação. Muitos, especialmente governos, tentam fazê-lo. Todos são movidos pela mesma ambição de estimular negócios de crescimento rápido e geradores de bons empregos. Porém fatores de sucesso e receitas variam de um lugar para outro, enquanto os desafios se multiplicam. É o que este Dossiê tem para contar. 

* [A febre mundial dos clusters de inovação](https://www.revistahsm.com.br/post/a-febre-mundial-dos-clusters-de-inovacao)
* [Qual é o mapa da mina brasileiro?](https://www.revistahsm.com.br/post/qual-e-o-mapa-da-mina-brasileiro)
* [O Recife Antigo e os empreendedores do mangue](https://www.revistahsm.com.br/post/o-recife-antigo-e-os-empreendedores-do-mangue)

Compartilhar:

Artigos relacionados

Reputação sólida, ética líquida: o desafio da integridade no mundo corporativo

No mundo corporativo, reputação se constrói com narrativas, mas se sustenta com integridade real – e é justamente aí que muitas empresas tropeçam. É o momento de encarar os dilemas éticos que atravessam culturas organizacionais, revelando os riscos de valores líquidos e o custo invisível da incoerência entre discurso e prática.

Vivemos a reinvenção do CEO?

Está na hora de entender como o papel de CEO deixou de ser sinônimo de comando isolado para se tornar o epicentro de uma liderança adaptativa, colaborativa e guiada por propósito. A era do “chefão” dá lugar ao maestro estratégico que rege talentos diversos em um cenário de mudanças constantes.

ESG, Cultura organizacional, Inovação
6 de agosto de 2025
Inovar exige enxergar além do óbvio - e é aí que a diversidade se torna protagonista. A B&Partners.co transformou esse conceito em estratégia, conectando inclusão, cultura organizacional e metas globais e impactou 17 empresas da network!

Dilma Campos, Gisele Rosa e Gustavo Alonso Pereira

9 minutos min de leitura
Cultura organizacional, ESG, Gestão de pessoas, Liderança, Marketing
5 de agosto de 2025
No mundo corporativo, reputação se constrói com narrativas, mas se sustenta com integridade real - e é justamente aí que muitas empresas tropeçam. É o momento de encarar os dilemas éticos que atravessam culturas organizacionais, revelando os riscos de valores líquidos e o custo invisível da incoerência entre discurso e prática.

Cristiano Zanetta

6 minutos min de leitura
Inteligência artificial e gestão, Estratégia e Execução, Transformação Digital, Gestão de pessoas
29 de julho de 2025
Adotar IA deixou de ser uma aposta e se tornou urgência competitiva - mas transformar intenção em prática exige bem mais do que ambição.

Vitor Maciel

3 minutos min de leitura
Carreira, Aprendizado, Desenvolvimento pessoal, Lifelong learning, Pessoas, Sociedade
27 de julho de 2025
"Tudo parecia perfeito… até que deixou de ser."

Lilian Cruz

5 minutos min de leitura
Inteligência Artificial, Gestão de pessoas, Tecnologia e inovação
28 de julho de 2025
A ascensão dos conselheiros de IA levanta uma pergunta incômoda: quem de fato está tomando as decisões?

Marcelo Murilo

8 minutos min de leitura
Liderança, Cultura organizacional, Liderança
25 de julho de 2025
Está na hora de entender como o papel de CEO deixou de ser sinônimo de comando isolado para se tornar o epicentro de uma liderança adaptativa, colaborativa e guiada por propósito. A era do “chefão” dá lugar ao maestro estratégico que rege talentos diversos em um cenário de mudanças constantes.

Bruno Padredi

2 minutos min de leitura
Desenvolvimento pessoal, Carreira, Carreira, Desenvolvimento pessoal
23 de julho de 2025
Liderar hoje exige muito mais do que seguir um currículo pré-formatado. O que faz sentido para um executivo pode não ressoar em nada para outro. A forma como aprendemos precisa acompanhar a velocidade das mudanças, os contextos individuais e a maturidade de cada trajetória profissional. Chegou a hora de parar de esperar por soluções genéricas - e começar a desenhar, com propósito, o que realmente nos prepara para liderar.

Rubens Pimentel

4 minutos min de leitura
Pessoas, Cultura organizacional, Gestão de pessoas, Liderança, times e cultura, Liderança, Gestão de Pessoas
23 de julho de 2025
Entre idades, estilos e velocidades, o que parece distância pode virar aprendizado. Quando escuta substitui julgamento e curiosidade toma o lugar da resistência, as gerações não competem - colaboram. É nessa troca sincera que nasce o que importa: respeito, inovação e crescimento mútuo.

Ricardo Pessoa

5 minutos min de leitura
Liderança, Marketing e vendas
22 de julho de 2025
Em um mercado saturado de soluções, o que diferencia é a história que você conta - e vive. Quando marcas e líderes investem em narrativas genuínas, construídas com propósito e coerência, não só geram valor: criam conexões reais. E nesse jogo, reputação vale mais que visibilidade.

Anna Luísa Beserra

5 minutos min de leitura
Tecnologia e inovação
15 de julho 2025
Em tempos de aceleração digital e inteligência artificial, este artigo propõe a literacia histórica como chave estratégica para líderes e organizações: compreender o passado torna-se essencial para interpretar o presente e construir futuros com profundidade, propósito e memória.

Anna Flávia Ribeiro

17 min de leitura